22 janeiro 2010

– EU ACHO…

Ontem, durante o lançamento de um livro (acima), em que fiquei com muito boa impressão do editor, do apresentador e da autora (e com interesse pelo livro...), seguiu-se o tradicional período destinado a perguntas por parte da assistência que, como também parece ser tradicional, rapidamente descambou das perguntas para as opiniões sobre o tema do livro.

Opiniões variadas e de qualidade variada. Por momentos, o livro e a autora, o pretexto para a reunião, pareceram desaparecer sob o peso do carácter polémico do tema abordado: a descolonização e os aspectos com ela relacionados. Mas a apresentação – que durou cerca de 2 horas! – lá acabou por ter um happy end, com a autora a conseguir (tornar a) falar do seu livro…

Pelos vistos e apesar do aparecimento dos blogues, continua a haver imensas pessoas espalhadas por aí com imensa necessidade de serem escutadas e com falta de auditório que têm de aproveitar estas ocasiões em que o pretexto é irem escutar outras para, abusadamente, se compensarem…

2 comentários:

  1. Mas correu tudo bem, no essencial. As pessoas precisam de falar sobre estas coisas, também tens de compreender isso.
    Um abraço.
    Isabela

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  2. É evidente que correu tudo bem, Isabela, que será a maior preocupação do autor nestas ocasiões. E a Isabela esteve bem, espero que isso se compreenda claramente no poste.

    Agora, se bem me recordo, eu teria dispensado a intervenção de alguém que quis compartilhar connosco a sua experiência "africana" composta de uma semana de férias em São Tomé (que recomenda...) e de um período de tempo que me escapou em trabalho em Cabo Verde... Ora o livro é sobre Moçambique.

    Que diríamos nós se, sobre Portugal, um norte-americano desse como referências "europeias" uma semana de férias em Malta e uma estadia em trabalho na Irlanda?

    Um abraço para si, com os meus votos de continuação de bons lançamentos

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