A minha gaffe desta semana foi cometida quando me pronunciei em termos, digamos, bastante longe de elogiosos sobre as capacidades intelectuais de um típico oficial de cavalaria, esquecendo-me que fora precisamente com aquela categoria e naquela arma que o meu interlocutor – um amigo meu – cumprira o seu serviço militar… Enfim, estava a falar-se de tanta coisa que eu bem podia ter evitado enveredar a conversa precisamente para aquele lado…Permitam-me agora aproveitar-me dessa minha gaffe a respeito da reputação de quem comanda a cavalaria como pretexto para falar de uma música já antiga que a evoca (Stop the Cavalry, de 1980, no vídeo acima) e de uma época ainda mais antiga (1914) em que a Cavalaria, a original, com os cavalos e tudo, partiu para a Guerra (a Primeira Guerra Mundial) apenas para descobrir que não tinha préstimo para o novo tipo de Guerra que se estava a travar…
Colmatando as baixas, os cavaleiros foram sendo apeados e promovidos a infantes enquanto os cavalos eram desviados de uma utilidade militar incerta para uma utilidade logística garantida… Quando chegou o Natal, que o autor de Stop the Cavalry tanto desejava que já fosse passado em casa, em vez da namorada, Mary Bradley, o convívio foi feito com o inimigo do outro lado das trincheiras (abaixo). Quanto à Cavalaria, reapareceu dali a três anos, mas já sem cavalos…
Talvez pela inutilidade da verdadeira Cavalaria, foi esta arma que forneceu um importante contingente à Aviação.
ResponderEliminarNão sei se por influência de Pégaso...
Já na II Guerra Mundial a Cavalaria retoma um papel de destaque, após a sua metamorfose para os carros blindados. Patton, Montgomery e Rommel, foram três vultos de destaque desta arma em batalhas importantes e decisivas tanto no deserto como no continente europeu. Lembro-me assim de repente de El Alamein e de Ardenas, da campanha da Sicília,etc.
ResponderEliminar