20 janeiro 2016

UM TRIBUTO AO VELHOTE... PRECISAMENTE POR NÃO FAZER COMO O STATLER E O WALDORF

Numas eleições presidenciais que considero - infelizmente - estarem decididas de antemão, essa circunstância liberta-me a consciência para decidir o voto de acordo com outros critérios que não a selecção da identidade do próximo inquilino do Palácio de Belém.
Há uma meia dúzia de anos, talvez um pouco mais, que um núcleo de figuras de idades veneráveis, promovíveis ao estatuto de senadores, se tem destacado, com a conivência de alguma comunicação social, por preverem a decadência e o fim do mundo.
Mas não será pela gravidade apocalíptica do que dizem que os vemos disponíveis para, como os dois velhos dos Marretas, saírem da frisa do camarote de onde mandam as suas bocas para regressarem ao palco, tentando implementá-las. A excepção é Henrique Neto.
O meu voto será um voto de respeito pela atitude consequente de Neto. E o somatório de votos considerá-los-ei o fosso que separa quem se empenhou (como ele) daqueles que fizeram do tremendismo um novo estilo do pensamento político-económico...

2 comentários:

  1. Desta vez acompanho-te da primeira à última palavra. Não tenho qualquer reserva. Finalmente! Ufa!

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  2. Também concordo o quanto pode ser cansativo discordar.

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