Aquilo que faz Leonid Brejnev abraçar de forma tão esfusiante o actor Chuck Connors durante a sua visita de Junho de 1973 aos Estados Unidos foi uma série de TV intitulada The Rifleman, uma das raras séries de origem ocidental a ser transmitida na União Soviética e de que o Secretário-Geral do PCUS era um fã entusiasmado. É difícil distinguir qual o aspecto mais engraçado do inesperado instantâneo: se o embevecimento de Brejnev, se o constrangimento do enorme (1,97 m!) Connors. Porém, nem para a máquina de propaganda do Ocidente conviria mostrar ao seu auditório esses gostos tão prosaicos, esse verdadeiro rosto humano do dirigente soviético, nem à máquina de propaganda do Leste conviria mostrar ao seu essa fraqueza do seu dirigente máximo, essa sua predilecção por essas séries televisivas de conteúdo ideológico tão suspeito.19 junho 2010
FOTOGRAFIAS QUE A GUERRA FRIA PREFERIA ESQUECER
Aquilo que faz Leonid Brejnev abraçar de forma tão esfusiante o actor Chuck Connors durante a sua visita de Junho de 1973 aos Estados Unidos foi uma série de TV intitulada The Rifleman, uma das raras séries de origem ocidental a ser transmitida na União Soviética e de que o Secretário-Geral do PCUS era um fã entusiasmado. É difícil distinguir qual o aspecto mais engraçado do inesperado instantâneo: se o embevecimento de Brejnev, se o constrangimento do enorme (1,97 m!) Connors. Porém, nem para a máquina de propaganda do Ocidente conviria mostrar ao seu auditório esses gostos tão prosaicos, esse verdadeiro rosto humano do dirigente soviético, nem à máquina de propaganda do Leste conviria mostrar ao seu essa fraqueza do seu dirigente máximo, essa sua predilecção por essas séries televisivas de conteúdo ideológico tão suspeito.
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