
Hoje, ao deparar-me com uma coisa completamente
pífia que está a passar na RTP 1 e a que tiveram a ousadia de baptizar de
Natal dos Hospitais como se o
Natal dos Hospitais, o genuíno, o original, pudesse ser outra coisa senão uma roda de
estrelas que
parava o país… É um dia excelente para me fazer eco das saudades dos
Natais dos Hospitais de antanho, quando a RTP era única e o auditório vibrava com o desfile de todas aquelas
estrelas – e ai de quem se atrevesse em não comparecer…
Em representação das dezenas daqueles
habitués que se sucediam no palco, ano após ano, e apresentavam quase sempre o mesmo número (e era mesmo aquele mesmo número que as pessoas queriam!...), insiro aqui dois em representação de duas gerações diferentes: acima é Max, mais a sua
Mula da Cooperativa, ainda da era do
preto e branco, e abaixo temos o Coro de Santo Amaro de Oeiras, mais o Maestro César Batalha, e o
A Todos um Bom Natal, já da época da televisão a cores.
A única coisa que parece se manter omnipresente desde o princípio é a Philips, que começou por instalar
generosamente as televisões nos hospitais para a transmissão do programa, depois deixava-as lá ficar
generosamente até ao dia de reis, depois sorteava
generosamente algumas para ficarem definitivamente instaladas, até tudo recomeçar em 1980 quando apareceram as televisões a cores… Hoje, confesso, não vi o que
generosamente estavam lá a fazer…

Tem toda a razão
ResponderEliminaré uma azia geral