23 janeiro 2019

OS POTENCIAIS DOADORES DE MERDA

A imagem acima do abstract do artigo acabadíssimo de publicar (21 de Janeiro) destina-se a certificar o leitor quanto o assunto sobre o qual aqui se discorre é cientificamente sério. O que eu consegui perceber da leitura é que, se todos nos cagamos, há quem o produza com mais atributos objectivos que outros. Há uns eleitos que, descobriu-se agora, conseguem produzir laradas de reputada qualidade terapêutica para o tratamento de doenças inflamatórias intestinais e de diabetes tipo 2. O tratamento por transplante fecal já é conhecido de há muito, mas este novo estudo, realizado na Universidade de Auckland na Nova Zelândia, terá vindo revelar que existem super-doadores, aquilo que, à falta de melhor e ainda que o façamos provisoriamente, poderemos designar por cus vintages. É tudo uma questão de microbiologia. A ser verdade, por alteração dos pressupostos, antecipo um futuro menos risonho àquele sábio provérbio popular que estabelecia que «...se merda valesse dinheiro, os pobres não tinham cu...»

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