12 setembro 2013

FIDALGUIAS DE MILITANTES DE UM PARTIDO CHAMADO SOCIAL DEMOCRATA

Até pelas diferenças como os militantes de nobre estirpe assumem essa sua condição se percebe porque o PSD é geneticamente um verdadeiro albergue espanhol. Por um lado há um José Pacheco Pereira (à esquerda) que se reconhece detentor de dois apelidos de ressonância histórica que o levam até a um ascendente célebre do Século XV/XVI entre outros antepassados distintos revelados pela sua incessante pesquisa bibliográfica. Por outro lado há um António Sousa Lara (à direita), cujos porfiados trabalhos como genealogista o conduziram a um antepassado do Século XVII que se revelou infelizmente um traidor à causa da Restauração (1640). Deve ser para sublimar esse faux pas que o vemos ostentando aquela colecção de condecorações de brincadeira como um figurante de opereta.

4 comentários:

  1. O chamado egocentrismo ginecológico, ou seja, a afirmação uterina, (que não urinária) de uma justificação genética da valente puta que os pariu. Eu achei que devia dizer isto...

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  2. Em Sousa Lara, acho-lhe graça às barbas que nos remetem directamente para um Michael of Kent, quando não para um Rei Jorge V ou para um Czar Nicolau II.

    Quanto às condecorações de brincadeira são várias de facto, mas as conferidas pela Soberana Ordem de Malta não são brincadeira nenhuma e, ao invés, até têm bastante prestígio.

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  3. De resto, o partido em causa chamar-se de "social democrata" é anedota - e anedota de muito mau gosto - há tempo demais...

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  4. É simpático da sua parte, José Lima, seleccionar de um estendal de condecorações particulares uma a que dá destaque para lhe conferir valor. Mais do que classificar um copo por meio cheio ou por meio vazio, será como dizer que um copo húmido tem vestígios de água…

    Admito que, para além das brincadeiras que ostenta penduradas, o nosso fidalgo até possa ter piada para além das barbas, pretendendo-se passar por conde com um título conferido por um país que deixou de existir há 150 anos (o Reino das Duas Sicílias!), mas não haja dúvida de que se trata de um brincalhão… “malgré lui”.

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