
Completar-se-ão no próximo mês de Dezembro 39 anos que
a missão lunar Apollo 17 teve lugar. Desde a missão principal, a
Apollo 11 em Julho de 1969, aquela seria a sexta missão do mesmo género em três anos e meio, gerando um processo de banalização e da consequente desatenção mediática que apenas era contrariado quando algo corria mal e se esteve na iminência de um desastre – como aconteceu no caso da
Apollo 13 em Abril de 1970.

Essa desatenção mediática não se devia à incompetência da
máquina de imprensa da
NASA que não se furtava a esforços para a promoção dos eventos. No caso da missão Apollo 17 não se deixou de chamar a atenção como ela seria a primeira missão Apollo em que
o lançamento teria lugar de noite, o que produziria imagens espectaculares com toda
a região de Cabo Kennedy a ser iluminada por um pequeno Sol durante alguns minutos (acima).
Por outro lado, as imagens televisivas a cores enviadas da Lua já não tinham nada a ver com as
imagens borradas a preto e branco que documentaram a caminhada histórica de Neill Armstrong em 1969. Os acontecimentos é que seriam mais pueris como a queda de Harrison Schmitt (acima). E depois havia a placa que os astronautas deixaram no solo (abaixo), assinada por eles e por um
Richard Nixon triunfante da sua reeleição de Novembro…

A Apollo 17 reapareceu nas notícias por causa de fotografias que a
NASA publicitou mostrando com detalhe o local da alunagem de há 39 anos (abaixo) que, num ambiente sem erosão, continua
eterno. O que também é eterno, que me lembro daqueles tempos e dos avozinhos ignorantes que diziam que
aquilo era tudo mentira, é ver essa mesma atitude de ignorância perpetuada (agora nas
caixas de comentários das notícias) pelos seus bisnetos…

O que é imperdoável nesta
neoignorância é que ela não é gerada pela falta de estudos e conhecimento... é estupidez, mesmo!
...e, no entanto, ELES VOTAM!!!
ResponderEliminarVOTAM...e alguns até andarão a
ResponderEliminarfazer CARREIRA nas juventudes
partidárias
É extraordinário, de facto.
ResponderEliminarEles não aprendem, meu caro, eles não aprendem...
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