05 setembro 2011

JÁ SE SABE A QUEM ATRIBUIR A CULPA MAS AGORA NÃO INSISTAM, ´TÁ BEM?

Com a vitória da selecção portuguesa de futebol por 4-0 sobre a de Chipre tudo ficou subitamente límpido: a culpa pelo abandono da selecção por parte de Ricardo Carvalho pertenceu inteiramente ao próprio e não se deve a qualquer mau ambiente que se viva no interior da selecção. Seguiram-se entretanto uma troca de mimos entre seleccionador e jogador (desertor para um lado, mercenário para outro) e, ainda a quente, houve quem usasse os jornais para prometer mão pesada (um a três meses de suspensão da UEFA) para o prevaricador.
Depois, alguém com tino, ter-se-á apercebido que, numa situação de confronto entre a FPF e o Real Madrid, nunca haveria a certeza que a UEFA se arriscasse a pronunciar-se a favor da Federação e deixou-se cair magnanimamente essa ameaça de sanções severas a Ricardo Carvalho, para mais quando se toma consciência que o clube espanhol é a entidade patronal de ainda mais três outros jogadores importantes da selecção portuguesa (Cristiano Ronaldo, Pepe e Fábio Coentrão) e que poderia retaliar por ocasião das suas próximas convocatórias para jogos da selecção…
Para o fim fica a informação (libertada para os jornais) que Ricardo Carvalho nunca jogou por amor à camisola (o que já se suspeitava: recebeu € 920 mil em 75 jogos o que dá uma média de 12.250 € por jogo, o que não é nada mau…) e o aspecto lúdico da questão é, como de costume, assegurado e protagonizado por Rui Santos na SIC (acima) que, como cronista imaginativo que é, prefere elaborar sobre fantasias que ele acha que deviam existir e não sobre a realidade quando manifesta o desejo que Ricardo Carvalho não possa ser protegido por jogar no Real Madrid

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