01 fevereiro 2019

DA SÉRIE «PROMESSAS SOLENES QUE SE FAZEM QUANDO DOS TEMPOS DE ANTENA»...

...e que depois nunca são escrutinadas, a não ser que os seus rivais políticos directos queiram derrubar aqueles que as fizeram. Na perspectiva dominante do tandem existente entre política e jornalismo, a pergunta óbvia aqui seria: porque é que valeria a pena estar ainda a embirrar com Maria Luís Albuquerque, quando ela já há tanto tempo deixou de ser ministra das Finanças e nem perspectivas terá de ascender a breve prazo dentro do PSD? Ou seja, a ideia prevalecente é que a crítica política não é para ter ética, apenas se compreende à luz da sua oportunidade e funcionalidade, e isso mesmo que os motivos invocados sejam éticos. Entendamo-nos: o problema aqui não é de Maria Luís Albuquerque, que até poderia ter as razões mais aceitáveis para não estar presente naquelas sessões da Assembleia Municipal, a questão é porque é que nenhum jornalista lho quis perguntar, tendo em atenção especialmente as promessas eleitorais que ela fizera na campanha...

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