13 setembro 2014

EM FRANÇA E «AU PORTUGAL»

Em Setembro de 2012, por ocasião da passagem dos cem dias da sua posse como presidente, François Hollande deu uma entrevista à TF1 onde apresentou uma agenda que prometia atingir aquilo que designou por reequilíbrio (redressement) da França nos dois anos seguintes...
Um ano depois, em Setembro de 2013, com a sua popularidade em descida acentuada (de 43% para 31%), já compensaria à comunicação social ridicularizar um François Hollande já então considerado em falta nas suas promessas, como neste instantâneo da reabertura do ano escolar.  
Mais um ano transcorrido e a sua agitada vida sentimental só vem condimentar o seu descalabro: a (im)popularidade de Hollande atinge agora recordes (19%). Devia ter terminado o período de aplicação da tal agenda mas, em vez disso, já houve dois primeiros-ministros (Ayrault e Valls) e quatro ministérios.
Felizmente em Portugal e com Pedro Passos Coelho é tudo muito diferente. Porque a sua fidelidade conjugal é conhecida, não há razões para o mesmo escrutínio àquilo com que ele se comprometera numa entrevista dada à RTP no mesmo mês de Setembro de 2012 (para tentar compor a má ressaca do anúncio do aumento da TSU em 7%)...

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