01 dezembro 2007

CHOUKRAUT ou SAUERCROUTE

É uma receita tradicional alsaciana e por isso tornou-se uma herança gastronómica compartilhada entre franceses e alemães, uma das raras coisas que julgo que verdadeiramente os une, apesar dos muitos braços dados para a fotografia entre Mitterrand e Kohl. É bom. Com excelente companhia, como hoje aconteceu, torna-se muito melhor. É da Europa mas não precisa de ser referendado. O Tratado era preferível que fosse...

11 comentários:

  1. Tens a certeza que é choukraut? Cá para mim parece-me mais cozido à portuguesa...

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  2. Antes fosse, antes fosse, cara bichana.
    Nada chega (nem aconchega)a um bom cozido.
    A choucroute está para o cozido como as tripas à moda de Caen estão para as nossas à moda do Porto.
    Ou o cassoulet para a nossa feijoada transmontana.

    Ah, la bonne cuisine portugaise!

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  3. Creio que, o prato do 11 de Novembro chegou atrasado.
    Para o 1º de Dezembro teria sido preferível uma "paella", para entrada, e um bom cozido à portuguesa, para levar a "paella" para o fundo...
    Mas a História nem sempre é respeitada!

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  4. É uma variante da cozida portuguesa, a única diferença é a preparação da couve. Uma coisa ainda mais estranha é que comi este prato na maneira cozida portuguesa na Suíça mas lá se chamava esta refeição, cozida Flamenga!!!!!

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  5. Meus amigos:

    É nestes momentos que constato quando ando dissociado dos assuntos verdadeiramente interessantes.

    Uma enorme explicação sobre refugiados apátridas na Índia e ninguém diz nada...

    Uma fotografia de uma saborosa choucroute acompanhada de umas palavras e vejam o número de comentários...

    Obrigado a todos, especialmente a quem a confeccionou.

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  6. Experimentei uma vez um apátrida e achei-o um bocadinho rijo.
    Prefiro a choucroute...

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  7. A observação do Herdeiro denota alguma frustração que compreendo perfeitamente.
    Mas, em parte, a culpa é dele porque nos serve pratos excelsos, alta cozinha, requintada, copiosa, tão complexos que mal consigo escolher o talher que convém.
    Por isso, quando nos serve um pastel de bacalhau ou uma boa feijoada, até com as mãos comemos...

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  8. Carteiro, além de autor do Livre e Directo, pelo exposto, só me resta deduzir que era excelente marcador de livres directos...

    Um aplauso, um agradecimento... e já estou a ir buscar a bola ao fundo da baliza.

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  9. Faço minhas as palavras do Carteiro.

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  10. Ia eu, em relação à primeira observação de A.Teixeira, defender-me com algo do género: não desmotive, porfie sempre que eu tenho p'ra mim que um dia, de tanto ler os seus postes, conseguirei fazer comentários sofrivelmente, repito, apenas sofrivelmente inteligentes acerca de outros temas que não apenas "la cuisine"; Não sei bem quando mas tenho fé que lá chegarei.
    Contudo,depois de ler a excelência do último comentário do carteiro, só posso imitar a Sofia e fazer também minhas as suas palavras.

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  11. O marketing do Herdeiro está correcto: sério, profundo e vasto para os especialistas.
    Depois, e em suave alternância, pequenas e mui saborosas doses de subtileza, ironia e (aparente) superficialidade, para os menos preparados para altos voos.
    Assim, alarga (e conserva) a sua clientela.

    Mais singelamente, é o que fazem uns rapazes que dizem no seu blogue "Quem sabe ler, lê. Quem não sabe, vê bonecos"...

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