Nas eleições legislativas de 1980 apareceu uma coligação concorrente que reunia tudo o que existia em legalidade na extrema-direita portuguesa e que decidira concorrer em coligação, porque as coligações eram o que estava na moda.
Naquele ano, havia a AD (Aliança Democrática), com o PSD, o CDS, o minúsculo PPM e ainda uns rapazes intelectuais (António Barreto, Francisco Sousa Tavares, Medeiros Ferreira) que gostavam de ser designados por Reformadores.
Havia a FRS (Frente Republicana Socialista), onde o PS se coligava com outros rapazes intelectuais (Sousa Franco, Lopes Cardoso), só que estes usavam siglas (ASDI, UEDS), como se fossem partidos, para o conjunto parecer uma verdadeira coligação.
Havia a APU (Aliança Povo Unido), onde o PC se coligava com outra malta do PC, a fingir que não era do PC, e com malta que não era mesmo do PC e eram apenas progressistas, um eufemismo que os consolava e defendia de serem considerados comunistas e que até tinha uma organização com duas siglas: MDP/CDE.
Mas o campeão das siglas naquela disputa eleitoral foi mesmo aquela coligação da extrema-direita, capaz mesmo de tirar o fôlego a quem a ousasse anunciá-la em voz alta sem qualquer preparação respiratória: PDC-MIRN/PDP-FN.
Aquelas letras todas valiam pelos acrónimos de: Partido da Democracia Cristã, Movimento Independente para a Reconstrução Nacional, Partido da Direita Portuguesa e Frente Nacional. As duas siglas do meio referiam-se à mesma organização que, mais do que pelas sete letras da sigla (MIRN/PDP), procurava impressionar pelo nome do seu dirigente: Kaúlza de Arriaga, o general que representara a ala conservadora do regime antes de 74.
Receberam um pouco menos de 24.000 votos e 0,4% nas eleições legislativas de Outubro. Devem ter-se separado e pouco mais se ouviu falar de qualquer uma das três organizações. Maldosamente, lembrei-me que, pelo andar de todos estes congressos a demonstrar tanta unidade, o CDS/PP, que já tem duas siglas, só lhe falta arranjar mais duas…
Naquele ano, havia a AD (Aliança Democrática), com o PSD, o CDS, o minúsculo PPM e ainda uns rapazes intelectuais (António Barreto, Francisco Sousa Tavares, Medeiros Ferreira) que gostavam de ser designados por Reformadores.
Havia a FRS (Frente Republicana Socialista), onde o PS se coligava com outros rapazes intelectuais (Sousa Franco, Lopes Cardoso), só que estes usavam siglas (ASDI, UEDS), como se fossem partidos, para o conjunto parecer uma verdadeira coligação.
Havia a APU (Aliança Povo Unido), onde o PC se coligava com outra malta do PC, a fingir que não era do PC, e com malta que não era mesmo do PC e eram apenas progressistas, um eufemismo que os consolava e defendia de serem considerados comunistas e que até tinha uma organização com duas siglas: MDP/CDE.
Mas o campeão das siglas naquela disputa eleitoral foi mesmo aquela coligação da extrema-direita, capaz mesmo de tirar o fôlego a quem a ousasse anunciá-la em voz alta sem qualquer preparação respiratória: PDC-MIRN/PDP-FN.
Aquelas letras todas valiam pelos acrónimos de: Partido da Democracia Cristã, Movimento Independente para a Reconstrução Nacional, Partido da Direita Portuguesa e Frente Nacional. As duas siglas do meio referiam-se à mesma organização que, mais do que pelas sete letras da sigla (MIRN/PDP), procurava impressionar pelo nome do seu dirigente: Kaúlza de Arriaga, o general que representara a ala conservadora do regime antes de 74.
Receberam um pouco menos de 24.000 votos e 0,4% nas eleições legislativas de Outubro. Devem ter-se separado e pouco mais se ouviu falar de qualquer uma das três organizações. Maldosamente, lembrei-me que, pelo andar de todos estes congressos a demonstrar tanta unidade, o CDS/PP, que já tem duas siglas, só lhe falta arranjar mais duas…
Eu quero ser a cara de um novo partido Não se pode chamar MIRN mas Neo-Salazarista Nem q eu tenha q ir a sta Catarina fazer discursos públicos preciso de apoio de gente interessada Não quero dinheiro quero voluntários Neo-Salazaristas Um novo partido a discutir o espaço político Português! Apoiem-me Eu sei falar!
ResponderEliminarEntão não se vê logo que sabe falar?!
ResponderEliminarEscrever e orientar-se é que será um bocadinho mais dificil...
A "sta Catarina" aonde se propõe ir discursar não será antes Santa Comba (Dão)?...
Vamos todos dar a nossa poia a esse senhor que sabe falar.
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