26 maio 2006

BOBONANDO…

A propósito de especialistas, de cortesia e boas maneiras e da forma como elas se têm de adaptar às novas tecnologias, deixem-me bobonar* um bocadinho – eu também consultei imeeensa bibliografia! - e fazer duas observações sobre a utilização de telefones e telemóveis.

A primeira tem a ver com a precedência de alguém que se apresenta pessoalmente sobre aqueles que telefonam. Ainda recentemente, estando diante dela, tive de pedir o número de telefone de bancada de uma recepcionista, propondo-me utilizá-lo para que ligando-lhe do meu telemóvel, ela me prestasse a atenção devida. Percebeu a ironia e deixou a próxima chamada em espera…

A segunda vem a propósito de quem utiliza a opção do telemóvel em que o destinatário não vê a origem do telefonema. Sendo uma opção comum aos telemóveis, é conveniente que quem isso faz esteja disposto a não ser atendido, pois considero que quem se dispõe a telefonar-me pessoalmente fazendo expressamente por não se identificar, não está a ser cortês, gesto a que posso responder no mesmo plano, recusando-me a atender um desconhecido…

*bobonar – preconizar normas de conduta como faz Paula Bobone.

PS- Eu li o Código da Vinci mas não li os livros de Paula Bobone, por isso, queiram-me desculpar se aqui e ali sou um pouco mais grosseiro.

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