Segundo consta, o delfim, filho de Luís XV, e pai de Luís XVI, que morreu sem ter chegado a ser rei de França, teria perguntado ao rei certo dia, tendo já passado tanto tempo, qual era afinal a identidade do já então famoso máscara de ferro.
- Meu filho, se soubesses quem era, verias que nada havia de interessante – teria sido a resposta do rei, que nada mais adiantou, para satisfação de quem se dedica a estas coisas dos mistérios históricos, cabalas, ovnis e fenómenos aparentados.
Parece que, ultimamente e talvez por influência do sucesso do Código Da Vinci, a ocupação de analista político também precisa do seu q.b. de mistério, conspirações, artimanhas e manobras escusas que a tornem mais atraente para o leitor.
Há muuuito tempo, ainda Marcelo escrevia no Expresso, eram muito criticadas as suas análises políticas, quer pelo seu maquiavelismo, quer pelo pensamento rebuscado com que eram traçados os seus cenários para o futuro. Mas foi um exemplo destinado a fazer escola.
Qualquer exemplo actual, e temos um exemplo recente na análise de Constança Cunha e Sá de ontem no Público, não escapa à atribuição de intenções rebuscadas a alguns intervenientes – curiosamente, naquele exemplo, um deles é o próprio Marcelo – para apimentar o conjunto.
Em suma, a Constança acha que Marcelo ainda quer regressar à liderança do PSD. Eu, como se pode perceber pelo post de ontem, acho que nem por isso. E a beleza desta coisa é mesmo essa: por muito que digamos daqui para a frente ninguém é obrigado a mudar de opinião!
Mas posso argumentar indirectamente: opino, mas no meu blog, não sou remunerado pelo que escrevo, e quando o faço não penso ser avaliado pela argúcia de que dou mostras nos meus escritos. São coisas que me separam da Constança, que é muito mais famosa que eu, e que tem essa fama a preservar.
Por isso a classificaria no clube daqueles a quem não interessaria a revelação do nome do máscara de ferro. Vamos a ver e o prisioneiro era um Zé Ninguém; vamos a ver e o Marcelo deu a sua carreira politica por encerrada. Não tira o interesse todo à história?
- Meu filho, se soubesses quem era, verias que nada havia de interessante – teria sido a resposta do rei, que nada mais adiantou, para satisfação de quem se dedica a estas coisas dos mistérios históricos, cabalas, ovnis e fenómenos aparentados.
Parece que, ultimamente e talvez por influência do sucesso do Código Da Vinci, a ocupação de analista político também precisa do seu q.b. de mistério, conspirações, artimanhas e manobras escusas que a tornem mais atraente para o leitor.
Há muuuito tempo, ainda Marcelo escrevia no Expresso, eram muito criticadas as suas análises políticas, quer pelo seu maquiavelismo, quer pelo pensamento rebuscado com que eram traçados os seus cenários para o futuro. Mas foi um exemplo destinado a fazer escola.
Qualquer exemplo actual, e temos um exemplo recente na análise de Constança Cunha e Sá de ontem no Público, não escapa à atribuição de intenções rebuscadas a alguns intervenientes – curiosamente, naquele exemplo, um deles é o próprio Marcelo – para apimentar o conjunto.
Em suma, a Constança acha que Marcelo ainda quer regressar à liderança do PSD. Eu, como se pode perceber pelo post de ontem, acho que nem por isso. E a beleza desta coisa é mesmo essa: por muito que digamos daqui para a frente ninguém é obrigado a mudar de opinião!
Mas posso argumentar indirectamente: opino, mas no meu blog, não sou remunerado pelo que escrevo, e quando o faço não penso ser avaliado pela argúcia de que dou mostras nos meus escritos. São coisas que me separam da Constança, que é muito mais famosa que eu, e que tem essa fama a preservar.
Por isso a classificaria no clube daqueles a quem não interessaria a revelação do nome do máscara de ferro. Vamos a ver e o prisioneiro era um Zé Ninguém; vamos a ver e o Marcelo deu a sua carreira politica por encerrada. Não tira o interesse todo à história?
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