Fingindo uma daquelas afirmações grandiloquentes e bem sonantes de tertúlia de mesa de café, uma canção ideal da música brasileira seria de Chico Buarque mas interpretada por Milton Nascimento. Para não se ficar atrás, alguém teria de acrescentar: mas os arranjos musicais seriam os da dupla Ivan Lins/Vítor Martins.
É essa dupla a responsável pela canção hoje evocada, A Noite, bonita, um prodígio de orquestração, cuja letra descobri ser da autoria de André Velloso. Não sei inserir ligações para que a música se ouça aqui no blogue mas procurem-na na net, porque vale a pena.
A noite tem guardado nas toalhas dos bares
É essa dupla a responsável pela canção hoje evocada, A Noite, bonita, um prodígio de orquestração, cuja letra descobri ser da autoria de André Velloso. Não sei inserir ligações para que a música se ouça aqui no blogue mas procurem-na na net, porque vale a pena.
A noite tem guardado nas toalhas dos bares
Corações arpoados, corações torturados
Corações de ressaca, corações desabrigados
Demais
A noite tem falado nas cadeiras dos bares
De paixões afogadas, de paixões recusadas
De paixões descabidas, de paixões envelhecidas
Demais
A noite traz no rosto sinais
De quem tem chorado demais
A noite traz no rosto sinais
De quem tem chorado demais
A noite tem deixado seus rancores gravados
A faca e canivete, a lápis e gilete
Por dentro das pessoas, por dentro dos toaletes
E mais
A noite tem deixado seus rancores gravados
A faca e canivete, a lápis e gilete
Por dentro das pessoas, por dentro dos toaletes
E mais
Por dentro de mim…
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