10 dezembro 2006

A SESSÃO DE AUTÓGRAFOS, HOJE, ÀS 16 HORAS, NO CORTE INGLÊS

O que se torna mais ridículo à volta de VPV Guedes nem é o próprio, que hoje nos brindou com mais um artigo no Público em que, como de costume, malha por malhar, de forma sistemática e inconsequente. O ridículo acrescido vê-se pela existência de candidatos a seus discípulos, em jornal, ou em blogue que, falhos visivelmente de possuírem a indiscutível bagagem intelectual do seu mestre, se ficam pela demonstração de cópias do estilo, que não da substância. Mas o ridículo supremo aprecia-se é mesmo no clã de admiradores, apreciadores do estilo, que nem tem a argúcia de se rever nas descrições.

De resto, o Grande Mestre original acaba por enforcar-se numa corda de ridículo cujos nós são dados por ele mesmo, ao comparecer, como se lê em publicidade no mesmo jornal Público, numa sessão de autógrafos, hoje, às 16 horas, em pleno Corte Inglês de Lisboa. Quererá o distinto VPV Guedes brindar-nos no entretanto com uma apurada análise sociológica (das suas…) acerca dos frequentadores do Corte Inglês que, sendo seus admiradores, se dispõem a perder uma parte do seu Domingo para obter um autógrafo seu?

Que se saiba, para se ser autor não é preciso que alguém se rebaixe a contactos assim tão directos com o povo. E, mesmo rebaixando-se, nem é preciso que se rebaixe tão baixo, até ao povo frequentador do Corte Inglês que esse, até eu, que não possuo a argúcia sociológica de Grande Mestre, sei que tem ainda menos categoria do que a generalidade do povo português sobre o qual VPV Guedes escreve.

Adenda: O que considero mais engraçado no comentário aqui deixado por um dos émulos mencionados de VPV Guedes é a atitude de, antes de saber a quem o faz e, possivelmente, sem saber muito bem porque o faz, começar logo por recomendar leituras.

Como referi atrás, a propósito da distinção entre o estilo e a substância, creio que deverá ser apenas a forma como o comentador julgará dar a melhor medida do seu refinamento na forma como pretende retribuir o comentário depreciativo que lhe fiz.

Penso não estar a ser imodesto quando afirmo que se percebe nitidamente que, para fazer a observação que se lê, o autor dela opinou (como é seu costume...) superficialmente, sem perder tempo a ler o blogue. Que me enxergue e que leia outras coisinhas, ainda era compreensível... Assim como está, é só ridículo.

5 comentários:

  1. Este post, que objectivo tem? Enxergue-se e leia umas coisinhas.

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  2. A ter objectivo, expõe o ridículo de cópias mais pedantes do que um original já de si pedantes, estou enxergado e porque me recomenda que leia?

    Acha-se mesmo assim tão qualificado que, logo à "queima roupa", me faz recomendações?

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  3. Este comentário até parece falso, de tão enquadrado que aparece no contexto deste post. Ao João Gonçalves só gabo uma coisa - o acerto do título que deu ao seu blog. É mesmo um Portugal dos Pequeninos, dos Mesquinhos, que se arrogam o direito de mandar os outros ler umas coisinhas. Que pesporrência!

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  4. Aliás, estou com vontade de começar uma moda. Acho que vou começá-la agora mesmo!

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  5. Rantas:

    Puseste-me a gostar tanto da frase que até a levei para o cabeçalho!

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