Há quem, não pertencendo ao mesmo espaço político de Pedro Santana Lopes (PSL), lhe copie de tal forma o estilo de estar e fazer política que bem merece por isso o qualificativo de santanista. O caso mais flagrante que me ocorre é José Sá Fernandes, famoso vereador de Lisboa pelo Bloco de Esquerda, que aqui no blogue já tive oportunidade de tornar conhecido pela designação de senhor providência cautelar.
Como se lê numa notícia do fundo da página 6 do Diário de Notícias de hoje (dia 10), a última polémica em que José Sá Fernandes se viu envolvido, num estilo decalcado ao que se conhece a PSL, na exuberância da aparência e no oco da substância, tem a ver com o lugar (palco ou plateia) que lhe seria destinado para a participação no próximo programa Prós & Contras da RTP, a respeito de Lisboa.
Pelo que se percebe da notícia, José Sá Fernandes ter-se-á mostrado desagrado pelo relevo menor que terão dado à sua participação – na plateia – quando em comparação com o da vereadora do PP, Maria José Nogueira Pinto. Mas a novidade em todo este processo – que será provavelmente mais frequente do que se pensa…- estará no alarde e publicidade que José Sá Fernandes terá posto na sua recusa, a ponto de suscitar uma resposta da RTP.
Ora, Fátima Campos Ferreira (a ela lhe competiu a resposta enquanto responsável pelo programa) até se tem mostrado extremamente discreta quanto a comentários a recusas obscenamente evasivas a alguns dos seus programas anteriores. Para apenas exemplificar com o da semana passada, a respeito da relação entre militares e políticos, a ausência nele de qualquer ministro ou ex-ministro da defesa (Severiano Teixeira, Luís Amado, Paulo Portas, Rui Pena, Castro Caldas…) é elucidativa sobre muito do teor do debate.
Como creio que se perceberá facilmente, trata-se de um programa feito dos equilíbrios entre os que se mostram disponíveis para comparecer e aqueles que a jornalista considera úteis para o tema em discussão, algo que o ego de José Sá Fernandes parece não querer entender. E eu, se fosse a ela, ficava particularmente atento até à hora da realização do programa. Atendendo aos precedentes, sempre pode haver um juiz e uma providência cautelar que esperam por si…
Como se lê numa notícia do fundo da página 6 do Diário de Notícias de hoje (dia 10), a última polémica em que José Sá Fernandes se viu envolvido, num estilo decalcado ao que se conhece a PSL, na exuberância da aparência e no oco da substância, tem a ver com o lugar (palco ou plateia) que lhe seria destinado para a participação no próximo programa Prós & Contras da RTP, a respeito de Lisboa.
Pelo que se percebe da notícia, José Sá Fernandes ter-se-á mostrado desagrado pelo relevo menor que terão dado à sua participação – na plateia – quando em comparação com o da vereadora do PP, Maria José Nogueira Pinto. Mas a novidade em todo este processo – que será provavelmente mais frequente do que se pensa…- estará no alarde e publicidade que José Sá Fernandes terá posto na sua recusa, a ponto de suscitar uma resposta da RTP.
Ora, Fátima Campos Ferreira (a ela lhe competiu a resposta enquanto responsável pelo programa) até se tem mostrado extremamente discreta quanto a comentários a recusas obscenamente evasivas a alguns dos seus programas anteriores. Para apenas exemplificar com o da semana passada, a respeito da relação entre militares e políticos, a ausência nele de qualquer ministro ou ex-ministro da defesa (Severiano Teixeira, Luís Amado, Paulo Portas, Rui Pena, Castro Caldas…) é elucidativa sobre muito do teor do debate.
Como creio que se perceberá facilmente, trata-se de um programa feito dos equilíbrios entre os que se mostram disponíveis para comparecer e aqueles que a jornalista considera úteis para o tema em discussão, algo que o ego de José Sá Fernandes parece não querer entender. E eu, se fosse a ela, ficava particularmente atento até à hora da realização do programa. Atendendo aos precedentes, sempre pode haver um juiz e uma providência cautelar que esperam por si…
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