Fazendo uma análise muito superficial – alguém menos caridoso acrescentaria: uma análise à Sá Fernandes… - de alguns aspectos do programa Prós & Contras de ontem, deu para perceber como Fátima Campos Ferreira acabou por dar uma disposição dos convidados em palco – se calhar involuntária... – parecida à das lições do menino Tonecas, com Carmona Rodrigues à direita, como professor, e os restantes convidados a servirem de alunos.
E aquele elenco dos alunos era mais complexo do que o original da história do Tonecas, porque nela participou uma boa aluna, assertiva mas fussona (Maria José Nogueira Pinto), outro bom aluno, mas esquisito, como se notava pelo seu discurso com um estribilho – não é verdade? – repetitivo (Ruben de Carvalho), mais um evidente mau aluno, sonhador e que até gosta de falar para se ouvir mas que se descobriu (e já se havia percebido) que falta às aulas (Carrilho) e finalmente o Tonecas, ele mesmo (Sá Fernandes).
A novidade deste versão consistiu em que, ao contrário do original, a risota da assistência estava predisposta para incidir sobre a pessoa do próprio Tonecas e não sobre o que aquilo que o Tonecas dizia sobre o professor. O que é apenas mais uma demonstração de quanto o discurso desta (e das várias) estrela(s) do Bloco é geralmente superficial, passada que está a primeira fase em que o partido tinha caído numa graça geral em quase todos os órgãos de comunicação social.
Honestamente, mesmo não sendo a minha autarquia, deu dó a forma como se percebia que Carrilho mostrava andar a leste de tudo o que se passa; se Marques Mendes é um trunfo de Sócrates, então Carrilho tem, em Lisboa, o mesmo papel para Carmona. Quanto a Sá Fernandes, só me fez lembrar o vizinho enervante que passa a reunião do condomínio a mandar bocas como se devia fazer, mas sem se mostrar realmente disponível para fazer alguma coisa em concreto.
Nesses casos e como desforra, no fim da reunião, o resto do prédio, já farto das bocas do gajo, elege-o por uma esmagadora maioria para administrador – perpétuo, se for possível. Mas isso não é solução que se aplique para Lisboa, pois não?
E aquele elenco dos alunos era mais complexo do que o original da história do Tonecas, porque nela participou uma boa aluna, assertiva mas fussona (Maria José Nogueira Pinto), outro bom aluno, mas esquisito, como se notava pelo seu discurso com um estribilho – não é verdade? – repetitivo (Ruben de Carvalho), mais um evidente mau aluno, sonhador e que até gosta de falar para se ouvir mas que se descobriu (e já se havia percebido) que falta às aulas (Carrilho) e finalmente o Tonecas, ele mesmo (Sá Fernandes).
A novidade deste versão consistiu em que, ao contrário do original, a risota da assistência estava predisposta para incidir sobre a pessoa do próprio Tonecas e não sobre o que aquilo que o Tonecas dizia sobre o professor. O que é apenas mais uma demonstração de quanto o discurso desta (e das várias) estrela(s) do Bloco é geralmente superficial, passada que está a primeira fase em que o partido tinha caído numa graça geral em quase todos os órgãos de comunicação social.
Honestamente, mesmo não sendo a minha autarquia, deu dó a forma como se percebia que Carrilho mostrava andar a leste de tudo o que se passa; se Marques Mendes é um trunfo de Sócrates, então Carrilho tem, em Lisboa, o mesmo papel para Carmona. Quanto a Sá Fernandes, só me fez lembrar o vizinho enervante que passa a reunião do condomínio a mandar bocas como se devia fazer, mas sem se mostrar realmente disponível para fazer alguma coisa em concreto.
Nesses casos e como desforra, no fim da reunião, o resto do prédio, já farto das bocas do gajo, elege-o por uma esmagadora maioria para administrador – perpétuo, se for possível. Mas isso não é solução que se aplique para Lisboa, pois não?
Sou um sortudo!
ResponderEliminarNão vi o programa!!!
Carmona "for ever" à frente da Câmara não é desejável nem provável.
ResponderEliminarPorém, se continuar a ter pela frente estes Carrilhos, Fernandes e Rubens, o homem é obrigado a ganhar.
E Lisboa a perder..