A resposta de António Luís Marinho (ALM) (Director de Informação da RTP) às conclusões de um artigo prévio de José Manuel Fernandes (JMF) em que elaborava sobre os indícios de interferência governamental a partir das escolhas do alinhamento do Telejornal de 12 de Agosto publicada hoje (26/08) no Público (p.39) é, só por aquele trecho, arrasadora.
ALM dedica-se a analisar, por sua vez, a paginação do Público do dia seguinte (13/08) e conclui que o alinhamento feito pelo jornal pouco diverge com o do criticado Telejornal da RTP do dia anterior… A resposta de JMF a essa contundente análise – donde retirei a declaração de princípios citada no post acima – é uma extensa coluna repleta de imensos princípios… mas muito seca de factos concretos.
ALM dedica-se a analisar, por sua vez, a paginação do Público do dia seguinte (13/08) e conclui que o alinhamento feito pelo jornal pouco diverge com o do criticado Telejornal da RTP do dia anterior… A resposta de JMF a essa contundente análise – donde retirei a declaração de princípios citada no post acima – é uma extensa coluna repleta de imensos princípios… mas muito seca de factos concretos.
Atente-se que o que se pode apenas concluir do texto de Marinho é que, usando a lógica de Fernandes, o Público também poderia estar sob a suspeita de sofrer interferências governamentais. O que ALM escreveu tem piada e impacto, mas contorna o cerne da questão levantada pela crónica original de Eduardo Cintra Torres (ECT). E competiria a JMF, querendo dizer ainda mais qualquer coisa, recentrar aí a discussão em vez de escrever inanidades.
Com esta sua disposição de dizer sempre mais qualquer coisa, ainda que seja completamente irrelevante para a matéria em causa, que parece ser seu costume quando se envolve em controvérsias, JMF faz lembrar um pouco aqueles treinadores de boxe a quem falta o sentido de tempo correcto para atirar a toalha ao ringue* enquanto o seu atleta (neste caso o próprio...) ali está a ser massacrado…
Com esta sua disposição de dizer sempre mais qualquer coisa, ainda que seja completamente irrelevante para a matéria em causa, que parece ser seu costume quando se envolve em controvérsias, JMF faz lembrar um pouco aqueles treinadores de boxe a quem falta o sentido de tempo correcto para atirar a toalha ao ringue* enquanto o seu atleta (neste caso o próprio...) ali está a ser massacrado…
* Sinal de desistência.
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