Mesmo sendo um leigo não iniciado no universo encerrado dos jornalistas, já me apercebi que lá dentro existe uma fracção que nutre muito pouca simpatia para com António Costa, o ministro da Administração Interna. E suspeito que exista uma outra fracção junto da qual ele estará muito bem cotado e disposta a sair em sua defesa - mesmo por razões profissionais.
O resultado pode ser percebido no Público de hoje, dia 28 de Agosto, como muito bem alerta num post (3 – notinhas – 3) João Villalobos no blogue Corta-Fitas. A primeira notinha destina-se à coluna das citações do referido jornal que aproveita as citações de 3 – bloggers – 3 e usando mesmo 3 – citações – 3 de um desses bloggers (Paulo Gorjão).
A terceira notinha de Villalobos é para comentar negativamente uma carta ao director, enviada por Duarte Moral que a assina enquanto assessor de António Costa. Entre os epítetos mencionados por Villalobos da referida carta contam-se os de “maoísta arrependido”, “mestre da desfaçatez” arrogante e intelectualmente desonesto.
Começando pela carta e por constatar o óbvio, os ânimos estão mesmo ao rubro quando o assessor descompõe o director da forma que o faz. Mas, para além dos insultos, a carta contem um veemente desmentido e uma história antiga, envolvendo Costa e José Manuel Fernandes que, sendo verdadeira, sustenta completamente a acusação de desonestidade intelectual que é feita a Fernandes.
Nem de propósito, quase logo de seguida aparece-nos a coluna de citações do jornal que aproveitando a enorme riqueza temática da blogosfera aproveita logo para inserir três de um só post do Bloguítica de Paulo Gorjão onde, a propósito de uma cunha que Manuel Monteiro pediu num Ministério para desbloquear uma manifestação, Gorjão acaba zurzindo… no gabinete do ministro e pedindo até a sua demissão. Alguém adivinha o nome desse ministro?...
O resultado pode ser percebido no Público de hoje, dia 28 de Agosto, como muito bem alerta num post (3 – notinhas – 3) João Villalobos no blogue Corta-Fitas. A primeira notinha destina-se à coluna das citações do referido jornal que aproveita as citações de 3 – bloggers – 3 e usando mesmo 3 – citações – 3 de um desses bloggers (Paulo Gorjão).
A terceira notinha de Villalobos é para comentar negativamente uma carta ao director, enviada por Duarte Moral que a assina enquanto assessor de António Costa. Entre os epítetos mencionados por Villalobos da referida carta contam-se os de “maoísta arrependido”, “mestre da desfaçatez” arrogante e intelectualmente desonesto.
Começando pela carta e por constatar o óbvio, os ânimos estão mesmo ao rubro quando o assessor descompõe o director da forma que o faz. Mas, para além dos insultos, a carta contem um veemente desmentido e uma história antiga, envolvendo Costa e José Manuel Fernandes que, sendo verdadeira, sustenta completamente a acusação de desonestidade intelectual que é feita a Fernandes.
Nem de propósito, quase logo de seguida aparece-nos a coluna de citações do jornal que aproveitando a enorme riqueza temática da blogosfera aproveita logo para inserir três de um só post do Bloguítica de Paulo Gorjão onde, a propósito de uma cunha que Manuel Monteiro pediu num Ministério para desbloquear uma manifestação, Gorjão acaba zurzindo… no gabinete do ministro e pedindo até a sua demissão. Alguém adivinha o nome desse ministro?...
Este parece-me a descrição de um verdadeiro cenário de guerra aberta entre o director do jornal e o ministro da Administração Interna e, ao contrário da João Villalobos, não me choca que neste clima se deitem fora certas cortesias hipócritas que, de completamente desapropriadas, apenas retiram a credibilidade a quem as profere.
Será um exagero de simplificação supor que existirão épocas em que se considera que certos ministros estarão in e outros estarão out? Já foi a época de Freitas do Amaral estar out e depois da sua saída, a julgar pelo que se podia ler em certos locais e hoje se lê, a atribulada política externa portuguesa passou a uma beatitude de jardim de mosteiro em fim de tarde…
Terá essa espécie de sorteio agora calhado a António Costa e, por causa de ele estar bem equipado para a disputa no mundo do jornalismo, a disputa possa passar a ser mais cerrada e a ter mais visibilidade, do que o foi com Freitas? E antes que alguém se lembre de ironizar com a agora popular frase de Cintra Torres, esclareço que as informações de que disponho chegaram-me pela sininho do Peter Pan…
O que não me chegou a ser dito foram os critérios que presidem à escolha dos ministros para essa função. Fragilidade política e demonstração de incompetência não deverão ser, senão, como ontem ainda ontem realcei, nem se perceberia o que ainda lá está a fazer aquela senhora ministra que tutela os serviços que ainda estão a reflectir se afinal autorizam ou não a investigação sobre o túmulo de D. Afonso Henriques…
Em equipa que perde não se mexe, senão ainda é pior!
ResponderEliminarCom esta máxima fazia um sucesso como treinador mas os Corpos Directivos não entendem assim, sejam eles vocacionados para o Desporto ou para a Política.
Que interesse têm as funções ministeriais quando o grave problema do momento está centrado no triângulo Belenenses-Gil Vicente-Leixões?
A "Liga" é que aperta com a gente!