Anteontem, George W. Bush esclareceu urbi et orbi* que Israel tinha vencido o Hezbollah com a incursão que fez ao Líbano. Israel agradece o apoio e o esclarecimento prestado. George W. Bush é pessoa com prestígio firmado na identificação do vencedor de um conflito. Basta recordar a sua famosa proclamação de vitória feita a bordo de um porta-aviões quando da guerra do Iraque...
Ontem, o secretário-geral da ONU, Kofi Annam, esclareceu numa entrevista, que a missão das forças da ONU enviadas para o Líbano não incluía o desarmamento do Hezbollah. É possível que, se incluísse, o número de países disponíveis para o envio de tropas diminuísse de uma forma drástica e não se conseguisse atingir os 15.000 efectivos preconizados para a força.
São dois sintomas do fracasso israelita que Bush tenha vindo esclarecer o que, se fosse óbvio, não precisaria de qualquer esclarecimento adicional, muito menos de alguém com a credibilidade de Bush, e que fique a cargo de alguém vagamente identificado – o Exército Libanês não será, de certeza… – a responsabilidade de desarmar o Hezbollah, que era o objectivo proclamado de Israel quando decidiu invadir o Líbano.
Ontem, o secretário-geral da ONU, Kofi Annam, esclareceu numa entrevista, que a missão das forças da ONU enviadas para o Líbano não incluía o desarmamento do Hezbollah. É possível que, se incluísse, o número de países disponíveis para o envio de tropas diminuísse de uma forma drástica e não se conseguisse atingir os 15.000 efectivos preconizados para a força.
São dois sintomas do fracasso israelita que Bush tenha vindo esclarecer o que, se fosse óbvio, não precisaria de qualquer esclarecimento adicional, muito menos de alguém com a credibilidade de Bush, e que fique a cargo de alguém vagamente identificado – o Exército Libanês não será, de certeza… – a responsabilidade de desarmar o Hezbollah, que era o objectivo proclamado de Israel quando decidiu invadir o Líbano.
A necessidade de tanto esclarecimento parece-me indiciar que a obtenção da resolução da ONU foi um esforço meritório francês, muito bem trabalhado em Nova Iorque, mas muito mais forçado junto dos contendores com a adaptação do discurso em função do interlocutor. Terá sido um risco que a França escolheu correr e o seu prestígio internacional também se jogará no sucesso da implementação desta solução.
Segundo me recordo de ter lido, antes destes desenvolvimentos mais recentes, haveria 2.000 observadores da ONU no sul do Líbano. Agora, serão 15.000 na tal força eficiente e robusta, a quem só ficará a faltar a disposição para sofrer baixas na eventualidade de ter de apartar os contendores. Que, para além de ser um enorme problema político é também um problema bicudo de logística.
Ao principio, para colocar lá mais 13.000 efectivos com todo o seu equipamento, quando as infra-estuturas destruídas; depois em evacuá-los na eventualidade (que verdadeiramente não se deseja) do recomeço das hostilidades entre Israel e o Hezbollah...
* À cidade e ao mundo.
Mais um tirinho no pé do "menino" Bush jr.! Só não percebo como é que ele ainda consegue andar...
ResponderEliminarCom muletas, impaciente, com muletas...
ResponderEliminarHouvesse tais auxílios mentais e o Mundo poderia estar um pouco melhor por esta altura.
Seja bem regressado.