21 de Fevereiro de 2014. Neste dia, quando se celebra precisamente o décimo aniversário, o actual presidente do PSD conseguia o destaque da comunicação social ao proferir a frase acima. A ideia que o então líder da bancada parlamentar do principal partido do governo da época pretenderá transmitir não é desprovida de méritos nem de razoabilidade, mas, para isso, precisaria de ser devidamente enquadrada e explicada, o que estaria muito para além das capacidades explicativas de quem a proferiu e muito para além das capacidades de atenção daqueles (os jornalistas) a quem se destinava. Normalmente, fosse o PSD um partido saudável e pletórico de quadros ambiciosos, como o foi no último quartel do século XX, e as consequências desta frase muito infeliz seriam irremediavelmente nefastas para as futuras ambições de Luís Montenegro. Só que o PSD do século XXI é o que é e já mostrou que não aprendeu nada com erros de palmatória como a colocação de uma inutilidade como Pedro Santana Lopes à frente do governo em 2004 e de uma completa inexperiência como Pedro Passos Coelho à frente do governo em 2011. Mas parece-me desnecessário adoptar este discurso crítico que parece uma descompostura ao colectivo dos militantes do PSD que, apesar de tudo, escolheram Luís Montenegro para os dirigir neste potencial retorno ao poder. A escolha foi deles e estamos a 18 dias de eleições legislativas - vamos saber se tenho razão ou não e ver o que o futuro nos reserva. Entretanto, recordemos um pouco do que então se escrevia a respeito de Montenegro e da sua famosa frase.
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