(Republicação)
Apetece-me começar pela especulação de quantas pessoas conseguirão, à queima roupa, identificar onde se situam as ilhas do Almirantado... Mas a 29 de Fevereiro de 1944, e como antes acontecera com tantos outros nomes desconhecidos que se haviam tornado campos de batalha da Segunda Guerra Mundial, o nome tornara-se indispensável para as notícias do progresso da Guerra. Era a frente do Pacífico, um assunto quase exclusivo entre americanos e japoneses. Esta campanha que há oitenta anos começava, baptizado de Operação Brewer, consistia em mais um conjunto de desembarques anfíbios dos norte-americanos em ilhas que haviam previamente sido ocupadas pelos japoneses na sua fase de expansão de 1942. A superioridade dos primeiros era tal que a questão do desfecho nem se punha: era apenas uma questão de data e esta dependia do empenho dos japoneses na resistência ao óbvio. Neste caso concreto, os americanos gozavam de uma superioridade de 9 para 1 em efectivos e essa superioridade era ainda superior se se contabilizasse o poder de fogo somado dos três ramos das suas forças armadas. Em contraste, quando da contabilização final das baixas, virão a morrer 10 japoneses por cada americano. A ocasião tornava-se também propícia para aqueles generais que gostavam de cultivar a sua imagem, como é o caso abaixo de Douglas MacArthur, aparecerem a fingir fazer coisas.
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