29 de Fevereiro de 1984. Para além das vítimas do fascismo, convém sacudir a memória às organizações que se reclamam da Memória recordando que houve, também depois do 25 de Abril, outras vítimas do terrorismo. Neste caso concreto de há precisamente quarenta anos, o terrorismo era de extrema-esquerda e a vítima até era um militante comunista!... E é uma vergonha que se perpetua até hoje acompanhar o comportamentos mais do que equívocos da organizações comunistas, produzindo comunicados que são descarados exercícios de equilibrismo na corda bamba. Daquilo que nos é dado a ler no artigo, o comunicado do PCP evita cuidadosamente condenar o atentado, enquanto o da CGTP condena-o, mas diz que os terroristas são... de extrema direita (querem ver que o Otelo era de extrema direita?...). Entretanto, a memória do sindicalista e militante assassinado é que era trucidada por causa dos imperativos da necessidade - da mentira - política. Não apaguem a memória que os comunistas faziam isto à memória dos seus próprios militantes!
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