Durante semanas a fio, José Paulo Fafe, de quem eu anteriormente nunca havia ouvido falar, corporizou as culpas do que estava a acontecer ao Global Media Group. Era o mau da história que nos contavam e que havia levado a que todos aqueles jornalistas deixassem de receber ordenados. Faltava às promessas e todo um ror de malfeitorias. Agora foi o próprio mau que se foi embora sem o problema solucionado e esse desaparecimento é noticiado com uma discrição contrastante com a notoriedade que lhe haviam conferido no seu outro papel. Afinal, parece que um mau também pode ter intenções e sentimentos. A notícia acima do Público foi publicada há dia e meio e conta um total de... um comentário. Estragou-se a história. Parece que agora, ainda sem quaisquer perspectivas de solução à vista, há, pelo menos, que eleger um novo culpado. Sem isso, a história da desgraça dos jornalistas do Group perde tracção. (tenho tanta pena deles, jornalistas, como eles demonstram ter de outros grupos profissionais, quando acontece aos outros...)
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