Pelo menos como governante, que suponho ser o pressuposto da pergunta que foi feita na sondagem que o Público hoje destaca. Nas últimas vezes que o PSD esteve no poder (2002-2005 e 2011-2015), Luís Montenegro nunca foi escolhido para desempenhar qualquer cargo governativo, facto que nos deve deixar de sobreaviso quanto à avaliação que os seus companheiros de partido faziam, nos bastidores, da sua competência para desempenhar cargos executivos. Estamos em campanha eleitoral, valem todas as aldrabices, mas isto são os factos que nos deviam fazer reflectir (e que deviam ter feito reflectir os militantes do PSD antes de o elegerem para presidir ao seu partido...). O resultado da sondagem do Público, incluindo o pressuposto que estamos a discutir competências equivalentes é, para além de uma daquelas apresentações pseudo-equilibradas que se tornam moda nestas circunstâncias pré-eleitorais, mas será sobretudo, quanto ao resultado, mais uma das fezadas dos portugueses, uma doença que nos acomete repetidamente e que me parece incurável, esta ilusão de acreditar no outro, só porque não é este.
Sem comentários:
Enviar um comentário