É para seguir com curiosidade o episódio desencadeado entre a Associação Portuguesa Bandeira Azul e a Câmara Municipal de Vila do Bispo, a propósito da não atribuição da bandeira azul à praia da Salema, uma das oito daquele concelho, no seguimento de análises efectuadas à água, que registaram resultados não aceitáveis.
A reacção da autarquia, que afirma estar a realizar análises próprias recorrendo a outro organismo, é a de se recusar a aceitar o veredicto da Associação, e sair de jogo, preferindo passar a hastear a bandeira municipal na referida praia e nas restantes sete, a que havia sido conferida o galardão.
Mesmo sabendo das idiossincrasias dos representantes do poder local em Portugal, que costumam sentir-se o potentado local a quem ninguém pode contrariar, este parece ser um dos casos em que tem que ser a Associação a mostrar bom senso e rigor, procedendo a uma contra-análise que esclareça definitivamente os factos.
O seu ascendente só poderá resultar através do prestígio da sua intervenção, aceite livremente pelas autarquias. Se for para recorrer à coacção sobre as autarquias, estas já se devem ter apercebido, no que lhes interessa, que a atribuição ou não das bandeiras azuis tem tido um efeito bastante residual no movimento dos frequentadores das praias.
E de organismos que mandam palpites a quem ninguém liga nenhuma já estamos muito bem servidos em Portugal!
A reacção da autarquia, que afirma estar a realizar análises próprias recorrendo a outro organismo, é a de se recusar a aceitar o veredicto da Associação, e sair de jogo, preferindo passar a hastear a bandeira municipal na referida praia e nas restantes sete, a que havia sido conferida o galardão.
Mesmo sabendo das idiossincrasias dos representantes do poder local em Portugal, que costumam sentir-se o potentado local a quem ninguém pode contrariar, este parece ser um dos casos em que tem que ser a Associação a mostrar bom senso e rigor, procedendo a uma contra-análise que esclareça definitivamente os factos.
O seu ascendente só poderá resultar através do prestígio da sua intervenção, aceite livremente pelas autarquias. Se for para recorrer à coacção sobre as autarquias, estas já se devem ter apercebido, no que lhes interessa, que a atribuição ou não das bandeiras azuis tem tido um efeito bastante residual no movimento dos frequentadores das praias.
E de organismos que mandam palpites a quem ninguém liga nenhuma já estamos muito bem servidos em Portugal!
Sem comentários:
Enviar um comentário