Os assuntos em destaque sucedem-se de uma forma tal que por vezes se tornam ridículos quando observados de uma forma encadeada. É que, julgando pelas aparências, se a famosa legislação de João Cravinho para o combate à corrupção ainda não foi sequer discutida nem muito menos aprovada, quase nem se percebe como se puderam conduzir as investigações sobre a dita corrupção que levaram à actual situação na Câmara Municipal de Lisboa.
Pelos vistos, e como suspeitava, não vale a pena cavar trincheiras na Assembleia da República para travar o verdadeiro combate à corrupção entre os detentores de cargos públicos. É um combate que pode ser travado com a legislação que existe, tivesse Cravinho querido travá-lo quando lhe rebentou nas mãos a castanha da Junta Autónoma das Estradas (JAE). Os párocos de outrora defendiam-se destes absurdos invocando quão insondáveis eram os desígnios do Senhor... Desconfio que haverá também aqui insondáveis desígnios… mas de uma outra origem.
Pelos vistos, e como suspeitava, não vale a pena cavar trincheiras na Assembleia da República para travar o verdadeiro combate à corrupção entre os detentores de cargos públicos. É um combate que pode ser travado com a legislação que existe, tivesse Cravinho querido travá-lo quando lhe rebentou nas mãos a castanha da Junta Autónoma das Estradas (JAE). Os párocos de outrora defendiam-se destes absurdos invocando quão insondáveis eram os desígnios do Senhor... Desconfio que haverá também aqui insondáveis desígnios… mas de uma outra origem.
É esse o grande problema!
ResponderEliminarQuando a política e a religião têm muitos pontos comuns, só resta aos oradores repetir o discurso.
Actualizando:
“Insondáveis são os desígnios dos «Senhores»...”.