
E, mesmo tendo-se desenfiado a tempo, antes que o fiasco iraquiano fosse percebido na América em todo o seu esplendor, quando abandonou a administração para assumir a presidência do Banco Mundial, haverá muitos que não esquecem as responsabilidades de Wolfowitz pelo atoleiro onde os Estados Unidos se envolveram, e o lembrem em artigos de fundo, como este do mês passado, publicado no Los Angeles Times.
Complementarmente, o homem é um burgesso. Já Michael Moore o havia transformado num palhaço (acima) no seu filme sobre o 11 de Setembro, ao surpreendê-lo a lamber o pente antes de o passar no cabelo, para que este ficasse melhor assente… E as provas de amizade e consideração continuam: agora trata-se de um pequeno episódio quando em visita a uma mesquita na Turquia onde, naturalmente, teve de se descalçar… observem atentamente a fotografia abaixo:

Excluindo a priori, por absurda, a hipótese de que o vencimento de presidente do Banco Mundial não chegue para manter um guarda roupa minimamente em condições, há que adicionar a circunstância de, estando Paul Wolfowitz de visita à Turquia e conhecendo de antemão como era o programa da sua visita, não antecipasse que a visita à mesquita implicasse, como é tradicional, que tivesse de se descalçar…
Ou será que Wolfowitz, um dos ideólogos por excelência da implantação de democracias em terras muçulmanas, nem esse detalhe da cultura islâmica conhecia?
Quando se muda de “tacho” um político americano, saído das fileiras, pouco recomendáveis, da “latrina” que caracteriza o sistema, corrompido e corrupto, como para provar que os partidos são os coveiros da democracia, correm-se riscos desnecessários!
ResponderEliminarQuanto ao Banco Mundial, (como o BCE!) não tem nem metade daquilo que merece: um rotundo “NÃO”, pelo fiasco que representa e pelo “oportunismo” que o rege!
R.I.P., com presidente e tudo!!!