Tenho de admitir a possibilidade de me estar a tornar impaciente pois, às interrogações do meu poste anterior a respeito do que acontecera à determinação dos Directores de Serviço do Hospital Pedro Hispano, respondeu a imprensa de hoje com extensos artigos alertando-me que Directores do Pedro Hispano não retiram demissão conjunta ou que Pedidos de demissão crescem no Hospital Pedro Hispano.
Qualquer dos dois títulos, retirados de jornais diferentes, é manhoso pois, se bem percebi o verdadeiro conteúdo das notícias, ficara já esclarecido publicamente quando da anterior visita à unidade de Correia de Campos que os pedidos de demissão dos Directores seriam apresentados e apreciados individualmente, mas estes apresentaram mais um documento colectivo em que mantêm a posição anterior…
Trata-se portanto de uma posição surrealista (e não muito corajosa), em que, não se demitindo, os Directores afirmam estar demissionários… Os dois jornais não chegam a transcrever grandes excertos do documento ontem aprovado mas não haja dúvida que a coerência das posições adoptadas até agora por aquele colectivo dos Directores naquele hospital nada abona de bom em seu favor e, por extensão, em favor da classe profissional de que fazem parte.
Depois de ontem por aqui ter me ter referido, a propósito precisamente deste mesmo assunto embora numa perspectiva mais alargada (a do wrestling entre Correia de Campos e Pedro Nunes), da (má) reputação do trabalho de cobertura dos jornalistas, parece que tudo isto pode ser encarado como uma espécie de um mau western onde, ao invés de figurarem os tradicionais cow-boys bons e os índios maus, há os índios… e os outros índios.
Qualquer dos dois títulos, retirados de jornais diferentes, é manhoso pois, se bem percebi o verdadeiro conteúdo das notícias, ficara já esclarecido publicamente quando da anterior visita à unidade de Correia de Campos que os pedidos de demissão dos Directores seriam apresentados e apreciados individualmente, mas estes apresentaram mais um documento colectivo em que mantêm a posição anterior…
Trata-se portanto de uma posição surrealista (e não muito corajosa), em que, não se demitindo, os Directores afirmam estar demissionários… Os dois jornais não chegam a transcrever grandes excertos do documento ontem aprovado mas não haja dúvida que a coerência das posições adoptadas até agora por aquele colectivo dos Directores naquele hospital nada abona de bom em seu favor e, por extensão, em favor da classe profissional de que fazem parte.
Depois de ontem por aqui ter me ter referido, a propósito precisamente deste mesmo assunto embora numa perspectiva mais alargada (a do wrestling entre Correia de Campos e Pedro Nunes), da (má) reputação do trabalho de cobertura dos jornalistas, parece que tudo isto pode ser encarado como uma espécie de um mau western onde, ao invés de figurarem os tradicionais cow-boys bons e os índios maus, há os índios… e os outros índios.
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