Para dar mais relevo à evolução do pensamento político predominante nas relações internacionais organizámos historicamente o século (e pouco…) de independências em seis períodos distintos:
1) O Período dos Imperialismos (1901-1912)
2) Os Ajustamentos Após a Grande Guerra (1917-1932)
3) A Nova Ordem Depois da 2ª Guerra Mundial (1944-1956)
4) A Descolonização Africana (1957-1975)
5) As Descolonizações Residuais (1976-1984)
6) O Fim da Guerra-Fria (1990-200?)
Embora a ritmos substancialmente diferentes, como veremos mais adiante, ao longo do século XX manteve-se um padrão relativamente continuado de aparecimento de novas nações. Os hiatos, que existem, são pequenos (20 anos no total) e estão associados a períodos de grande perturbação na ordem mundial (como a eclosão da 1ª Guerra Mundial (1912-1917) e depois a grande depressão económica dos anos 30 a que se seguiu a 2ª Guerra Mundial (1932-1944)) ou, então, por contraste, a períodos de uma grande acalmia nessa mesma ordem, após a realização de todos os ajustamentos decorrentes da 2ª Guerra Mundial, no quadro das alterações da era da Guerra-Fria (como são os casos do calmo período da fase 5 (1976-1984) e do hiato que se lhe seguiu (1984-1989)).
1) O Período dos Imperialismos (1901-1912)
2) Os Ajustamentos Após a Grande Guerra (1917-1932)
3) A Nova Ordem Depois da 2ª Guerra Mundial (1944-1956)
4) A Descolonização Africana (1957-1975)
5) As Descolonizações Residuais (1976-1984)
6) O Fim da Guerra-Fria (1990-200?)
Embora a ritmos substancialmente diferentes, como veremos mais adiante, ao longo do século XX manteve-se um padrão relativamente continuado de aparecimento de novas nações. Os hiatos, que existem, são pequenos (20 anos no total) e estão associados a períodos de grande perturbação na ordem mundial (como a eclosão da 1ª Guerra Mundial (1912-1917) e depois a grande depressão económica dos anos 30 a que se seguiu a 2ª Guerra Mundial (1932-1944)) ou, então, por contraste, a períodos de uma grande acalmia nessa mesma ordem, após a realização de todos os ajustamentos decorrentes da 2ª Guerra Mundial, no quadro das alterações da era da Guerra-Fria (como são os casos do calmo período da fase 5 (1976-1984) e do hiato que se lhe seguiu (1984-1989)).
Contar o número de países é uma coisa. Uma outra, completamente distinta, é levar em consideração o que eles representam. Apesar da Assembleia-Geral da ONU consagrar o princípio da igualdade de representação de cada estado naquele órgão (1 país = 1 voto), os factos e as realidades da política internacional estão aí e falam por si. A capacidade de influência nesse fórum da China (o país mais populoso do Mundo) não se pode comparar ao das Seychelles, cuja população não atinge os cem mil habitantes. Nem o facto de a China, enquanto potência, dispor ali de outros mecanismos de intervenção, como um lugar permanente e o direito de veto às resoluções emitidas pelo Conselho de Segurança da ONU, subverte esta lógica incontornável. Substituamo-la pela Índia (que é o segundo país mais povoado e que não tem esse direito de veto) na comparação feita atrás, e as desigualdades mantêm-se: um discurso do delegado indiano à Assembleia-Geral da ONU merecerá uma atenção quase obrigatória por parte do restante auditório, enquanto que o discurso do delegado das Seychelles... nem por isso.
Parafraseando George Orwell, naquela Assembleia os países são todos iguais, mas haverá sempre uns que serão mais iguais que outros. E, pela mesma lógica, houve independências que foram mais importantes que outras. Mais do que contar apenas as novas bandeiras, complementámos estes textos com os dados demográficos das novas nações, como forma de trazer mais profundidade às conclusões que se venham a extrair. Outros elementos complementares de análise, como o potencial económico ou o poderio militar, também poderiam vir a ser utilizados. Mas não o fizemos. Em primeiro lugar porque complicá-lo-iam ainda mais; em segundo lugar porque algumas das conclusões que se extrairiam seriam redundantes em relação às extraídas da mera avaliação demográfica; e em terceiro lugar porque os indicadores normalmente utilizados para esse fim (PIB ou PNB, no caso económico, efectivos da forças armadas, no caso militar) podem ser, ainda hoje, sofrer as suas contestações como elementos válidos de comparação internacional.
É bom voltar ao anfiteatro para mais duas aulas de História!
ResponderEliminarObrigado, impaciente, mas alerto que as aulas se arriscam a multiplicar-se um poucochinho...
ResponderEliminarDesconfio que nem eu estou a ver bem onde é que isto pode ir parar!
Por mim, vá em frente! É um prazer acompanhá-lo!!!
ResponderEliminar