O título é o melhor do livro, mas isso agora não interessa nada, porque é do título que eu preciso para o ligar a uma certa escola de pensamento, que eu suponho composta de almas sensíveis, que, estando sempre atentas às dotações que afectam as áreas culturais (vide este frenesim que gira agora à volta da extinção da Festa da Música), escolhem sempre para inimigos de estimação, porventura por os considerarem nos antípodas da sensibilidade, os militares, para quem aquelas mesmas almas, quando combinam a sensibilidade com militância, pedem a extinção.
Há quem pense que, quando muito repetida, uma certa linha de argumentação deixa de ser tonta pela força dos números de quem a defende. Na minha opinião, trata-se de acontecimentos independentes, e que, caso isso se verifique, um argumento tonto apenas passa a ser um argumento tonto repetido por muita gente. Que, na maioria das vezes, nem merece ser refutado, ou se o for, isso se possa fazer na brincadeira, recorrendo-se ao absurdo e invocando por sua vez uma argumentação arrojadamente tonta de sentido diametralmente oposto.
Ora, andando eu a aprender as técnicas argumentativas de causar impacto com algumas abordagens mais radicais que se escrevem num certo blogue, não concebo nada de maior impacto para responder a quem se mostre indefectível da cultura e hostil do militar que proponha e defenda, por contrapartida e qual arremedo de Arroja, a extinção do orçamento da cultura e o reforço correspondente das verbas para a defesa. Afinal, pensando bem, qual é a utilidade pública de mariquices como ballets ou de fantochadas como óperas e outras manifestações que só rotos parecem apreciar?
Quem estiver surpreendido pelo disparate da argumentação, preste-lhe uma melhor atenção, porque a única novidade dela é a inversão dos alvos, que não o radicalismo nem a superficialidade… O único problema que daqui poderá sair será se alguns daqueles a quem copiei a técnica argumentativa me levem a sério, concordem comigo e ainda por cima proponham a privatização do Exército para que ele seja naturalmente mais eficaz, esquecendo tudo o que Maquiavel escreveu sobre o assunto…
Há quem pense que, quando muito repetida, uma certa linha de argumentação deixa de ser tonta pela força dos números de quem a defende. Na minha opinião, trata-se de acontecimentos independentes, e que, caso isso se verifique, um argumento tonto apenas passa a ser um argumento tonto repetido por muita gente. Que, na maioria das vezes, nem merece ser refutado, ou se o for, isso se possa fazer na brincadeira, recorrendo-se ao absurdo e invocando por sua vez uma argumentação arrojadamente tonta de sentido diametralmente oposto.
Ora, andando eu a aprender as técnicas argumentativas de causar impacto com algumas abordagens mais radicais que se escrevem num certo blogue, não concebo nada de maior impacto para responder a quem se mostre indefectível da cultura e hostil do militar que proponha e defenda, por contrapartida e qual arremedo de Arroja, a extinção do orçamento da cultura e o reforço correspondente das verbas para a defesa. Afinal, pensando bem, qual é a utilidade pública de mariquices como ballets ou de fantochadas como óperas e outras manifestações que só rotos parecem apreciar?
Quem estiver surpreendido pelo disparate da argumentação, preste-lhe uma melhor atenção, porque a única novidade dela é a inversão dos alvos, que não o radicalismo nem a superficialidade… O único problema que daqui poderá sair será se alguns daqueles a quem copiei a técnica argumentativa me levem a sério, concordem comigo e ainda por cima proponham a privatização do Exército para que ele seja naturalmente mais eficaz, esquecendo tudo o que Maquiavel escreveu sobre o assunto…
Óptima proposta!
ResponderEliminarSó não percebo o que tem contra a Marinha e a Força Aérea! Será que não podiam, ou não mereciam, também serem privatizadas?
Já há muito tempo que proponho a privatização do Estado, mas isso são contas de outro rosário... Se quem governa são os detentores do poder e, se o poder está na Finança, a conclusão é lógica!!!
Quanto à cultura de massas, nunca acreditei: cultura do arroz, vá que não vá, mas as massas fabricam-se, não se cultivam!
A cultura da “massa”, sim, existe e está em franca progressão. Diria que é a única cultura que se pratica no Mundo Global e que, se tudo continuar neste são caminho, só espero ter pés para andar dele para fora!!!
Não vem propriamente a talhe de foice, mas aproveito para expor dois exemplos de pedantismo de políticos que passam a vida a tentar exibir cultura, originalidade e requinte, através do uso de termos diferentes.
ResponderEliminarHá dias (ou melhor, há noites) na SIC Notícias, ouvi, por diversas vezes, a Maria José Nogueira Pinto e a Ana Drago a palavra "governança" no sentido de "governo" ou "governação".
Referiam-se à Câmara de Lisboa.
Ora, o termo "governança" significa "governo", é verdade, mas com sentido pejorativo, sarcástico.
É certo que aquilo a que assistimos na Câmara é mais governança do que governo, mas não era essa a intenção das duas doutoras.
Registe-se, pois, a busca patética de elevação e originalidade, no vértice do ridículo...