03 novembro 2006

CREDIBILIDADE

Submetidos ao grande tema da credibilidade, houve no passado recente dois grandes acontecimentos, um na ordem internacional e outro na nacional, que enquanto não forem ultrapassados e esquecidos irão sempre condicionar a forma como podemos encarar o nosso presente e futuro imediatos.

Internacionalmente, enquanto houver a memória que uma Administração norte-americana procurou aldrabar os representantes dos países do resto do Mundo a propósito das causas para a invasão de um terceiro país, nada que ela possa dizer para a manutenção da estabilidade mundial pode ser acolhido com seriedade.

Dentro de portas, enquanto houver a memória que um Conselho Nacional do PSD elegeu por uma esmagadora maioria a pessoa de Pedro Santana Lopes para dirigir o país, todos os erros de governação que se possam atribuir ao partido concorrente não servem ainda de justificação para o remover do poder.

Esta é a essência da realidade que existe. Ao redor dela existem depois imensos artigos muito bem escritos por pessoas como José Pacheco Pereira a quem, como militante do PSD e defensor da invasão do Iraque, convém substituir essa essência da realidade por sucedâneos. Mas a verdade é que tanto os norte-americanos como os membros do PSD é que deram os nós das cordas em que se manietaram...

3 comentários:

  1. Pois é!
    "Eles" dão os nós... e nós é que nos "lixamos"!!!

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  2. No "Expresso" de hoje, Santana Lopes dá umas dicas sobre o livro que vai lançar e revela (o que ninguém suspeitava) não ter renunciado à política. O regresso pode muito bem (mal?) acontecer.
    Pobres de NÓS...

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  3. Muito bem visto. Para desenvolvimento de alguns desses pontos de vista urge ir mais fundo:


    http://macroscopio.blogspot.com/2006/11/mentira-na-poltica-teoria-e-prtica.html

    Cumpts
    RPM

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