10 novembro 2006

O TREINADOR QUE RESOLVEU CHICOTEAR O CLUBE

As vicissitudes que acompanham qualquer treinador de futebol de um qualquer clube português que dispute a Liga tornaram-se tão previsíveis como os enredos de uma qualquer novela popular de televisão. Deve ter sido por isso que Augusto Inácio teve a inteligência de preferir pôr-se ao fresco e aceitar um convite para ir para a Grécia antes que o pusessem na rua do Beira-Mar em mais uma das previsíveis chicotadas psicológicas.

É mais um dos inúmeros treinadores portugueses com indiscutível currículo a optar pelo estrangeiro, onde normalmente costumam singrar, uma das evidências que, a haver problemas sérios no futebol português, eles não se devem encontrar entre os seus treinadores, nem entre os seus jogadores - um 4º lugar no último Mundial… Assim, de repente, ocorre-lhes alguma outra classe a quem se deva atribuir as responsabilidades por esses problemas?

3 comentários:

  1. De há muitos anos que os grandes males (diria mesmo a podridão) que minam o futebol são da inteira responsabilidade dos DIRIGENTES, gente que nada dirige e apenas se enche de mil maneiras suspeitas, sob o olhar cúmplice de outros dirigentes, os políticos.

    Pelo caminho, treinadores, jogadores e árbitros também se aproveitam desta galinha que põe bolas de ouro.

    Tanto haveria para dizer que o melhor é ficar por aqui...

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  2. Bem fez o Inácio.
    Mas curioso é observar que o senhor Carvalhal saiu do Braga alegando razões pessoais, filosofando sobre outras coisas importantes na vida para além do futebol e, no mesmo dia, já estva a assinar pelo Beira-Mar.

    Pas mal, ó Carvalhal !!!

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  3. Mas há que reconhecer que o gesto de Carvalhal é refrescante, não por si mesmo, mas por ter sido feito por um treinador.

    Normalmente é o presidente do clube que reafirma publicamente a sua confiança no treinador enquanto já contactou privadamente outros três...

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