Houve uma notícia do jornal Público de hoje que me levou a olhar para a data do jornal, não se tratasse de uma graça de primeiro de Abril. Tudo na notícia é estranho e exótico, a começar pelo local onde aparece, a página bem do interior (p.29) das Ciências, passando pelo seu título Físicos portugueses descobriram uma nova partícula subatómica e acabando no seu conteúdo.
Segundo ela, dois físicos portugueses com os nomes improváveis de George Rupp e Eef van Beveren, trabalhando respectivamente no Instituto Superior Técnico (IST) em Lisboa e na Universidade de Coimbra, contribuíram, ainda que trabalhando independentemente, para a descoberta teórica e prática do que se crê ser uma mesma partícula subatómica.
Pôr uma jornalista num jornal generalista a explicar aos seus leitores a física subatómica actual, partindo dos familiares protões, neutrões e electrões até à mecânica quântica e à explicação do que são neutrinos, mesões, quarks e spins, pode ser considerado o verdadeiro desafio supremo do jornalismo moderno de que a autora do artigo, Teresa Firmino, se safa com uma elegância prudente.
Acresce o interesse à história o facto do anúncio da descoberta ter sido quase em simultâneo (6 e 7 de Junho), embora em locais distintos e completamente apartados um do outro: Madrid e Pequim! Vale a pena adicionar, em penhor à originalidade, que a razão dos nomes originais dos dois cientistas portugueses, se deve à sua origem holandesa, tendo ambos adoptado a nacionalidade portuguesa há cerca de uns 20 anos?
Ora toda a gente sabe que holandeses que se naturalizam portugueses para fazerem pesquisa de vanguarda em física subatómica em Portugal e em estabelecimentos portugueses, são verdadeiras impossibilidades. Não só da física como de qualquer outra disciplina científica. Coisas dessas, só mesmo lá fora… Agora mais a sério: são credores dos nossos melhores votos de parabéns!
Segundo ela, dois físicos portugueses com os nomes improváveis de George Rupp e Eef van Beveren, trabalhando respectivamente no Instituto Superior Técnico (IST) em Lisboa e na Universidade de Coimbra, contribuíram, ainda que trabalhando independentemente, para a descoberta teórica e prática do que se crê ser uma mesma partícula subatómica.
Pôr uma jornalista num jornal generalista a explicar aos seus leitores a física subatómica actual, partindo dos familiares protões, neutrões e electrões até à mecânica quântica e à explicação do que são neutrinos, mesões, quarks e spins, pode ser considerado o verdadeiro desafio supremo do jornalismo moderno de que a autora do artigo, Teresa Firmino, se safa com uma elegância prudente.
Acresce o interesse à história o facto do anúncio da descoberta ter sido quase em simultâneo (6 e 7 de Junho), embora em locais distintos e completamente apartados um do outro: Madrid e Pequim! Vale a pena adicionar, em penhor à originalidade, que a razão dos nomes originais dos dois cientistas portugueses, se deve à sua origem holandesa, tendo ambos adoptado a nacionalidade portuguesa há cerca de uns 20 anos?
Ora toda a gente sabe que holandeses que se naturalizam portugueses para fazerem pesquisa de vanguarda em física subatómica em Portugal e em estabelecimentos portugueses, são verdadeiras impossibilidades. Não só da física como de qualquer outra disciplina científica. Coisas dessas, só mesmo lá fora… Agora mais a sério: são credores dos nossos melhores votos de parabéns!
De onde se conclui que afinal há mesmo coincidências. Inacreditável.
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