06 maio 2015

UM «CRÂNIO» ÚNICO

Quando Frank Horvat fotografou este instantâneo em 1958, já a imagem do general de Gaulle se havia tornado mundialmente reconhecível. As suas conferências de imprensa televisivas é que ainda não adquirido a fama que posteriormente vieram a desenvolver. Mas, mesmo sem se ouvir o que diz, Horvat consegue dar dele nesta foto uma pose, uma expressividade e uma silhueta únicas, mesmo sem que ele envergasse o tradicional quépi, que sempre se julgara indispensável associar à personagem (abaixo). De Gaulle era uma figura tão alta, tão feia, tão específica, que o quépi podia tornar-se o menor dos atributos identificativos da pessoa.

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