Fotografados bem recentemente vitoriosos à porta do nº 10 de Downing Street, o casal Cameron não pode deixar de se nos tornar simpático por elegerem Portugal como destino de férias, onde se celebrizaram por fazer sempre uma visita a um mercado de peixe onde se deixam fotografar maravilhados apontando para as espécies, como se estivessem a visitar um jardim zoológico... ou um oceanário. Deixo aqui a ideia que este ano, se cá vierem, bem podiam ir fazer as fotografias para o Oceanário original.
Aconteceu há dois anos no mercado de Aljezur (acima) e o ano passado no de Cascais (abaixo), as roupas do casal até são muito parecidas (deve ter sido por coincidência), mas foram duas excelentes reportagens fotográficas para satisfação dos sempre exigentes jornalistas da imprensa britânica e que decorreram perante a ausência dos homens da sua segurança e a indiferença dos indígenas e dos seus jornais favoritos - onde é que estava o Correio da Manhã?...
Enquanto David Cameron se maravilha com a aprendizagem do aspecto das espécies exóticas oriundas dos fundos dos oceanos que outrora o seu país dominou, houve qualquer coisa que, pelo exemplo do que lhe aconteceu recentemente, ele poderá ter ensinado reciprocamente ao seu homólogo local, Pedro Passos Coelho: que em situações difíceis, são os parceiros juniores das coligações aqueles que mais sofrerão eleitoralmente. Será por ter aprendido que Passos Coelho se tem entretido a arriar repetida e descaradamente em Paulo Portas?
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