Se já se percebeu que (as) Bolsas (...e os Sapatos) aplaudem (a) vitória dos conservadores no Reino Unido, seria de esperar que se assinalasse – havendo coerência – que a intensidade desses aplausos deverá ter sido muito moderada pelos resultados eleitorais da Escócia, onde os independentistas do SNP ganharam 56 dos 59 lugares em disputa e 50% dos votos.
É um resultado que parece recolocar o problema do separatismo escocês em agenda, algo que parecia ultrapassado depois da realização do referendo sobre a independência da Escócia há apenas oito meses, quando, recorde-se abaixo um dos cabeçalhos da altura, os Mercados (teriam) respirado de alívio com o «não» escocês.
Houvesse laivos de seriedade em todo este género deplorável de jornalismo feito de superficialidades e de um engajamento ideológico indisfarçado, e impor-se-ia explicar-se porque é que, com os resultados eleitorais de ontem, com a independência da Escócia a voltar à ordem do dia e com um referendo sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia (re)prometido pelo partido vencedor, os mercados e as bolsas não haviam tido um ataque de asma...
Exactamente. Os mercados são muito volúveis...
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