Ao ouvir as notícias do dia dei-me, mais uma vez, conta dos modismos da adopção dos nomes próprios. Há, por exemplo, uma geração que está agora a aproximar-se dos 40 anos que está saturada de Marcos: há o treinador do Sporting, há o árbitro da final da Taça de Portugal, há o intriguista do PSD. Devê-lo-ão à série de desenhos animados (acima) que a RTP passou em 1977 e que popularizou o nome. Para quem conheça o enredo – de fazer chorar as pedras – permitam-me contar-vos que, ainda recentemente, o vi repetido ainda que com as adaptações da modernidade. Assim, nesta outra história, o Marco renegou a Mamã e passou a ser o mau da fita, mas ficaram muitas outras crianças para trás que também cantam como na saudosa apresentação abaixo:
A Mamã tem de partir, cruzando o mar, pr´outro país.
Vais-te embora Mamã. Não me deixes aqui.
Adeus Mamã. Pensaremos em ti...
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