Antes de ter sido colocada à venda (houve quem a quisesse comprar a meio da semana que passou e ainda não estava a ser distribuída), antes portanto de poder ser lida pela opinião pública, já esta outra biografia de Pedro Passos Coelho (por cognome o rebiografado) se consagrara junto da opinião publicada, dominada pelas críticas mas também por duas ideias fortes, por coincidência assimiláveis aos títulos de duas canções de sucesso de outrora de Annie Lennox e dos Eurythmics:
«There Must Be an Angel» (Deve Ser Um Anjo) e...
«No More I Love Yous» (Não Há Mais Adoro-tes), esta última a pensar de uma forma muito amiga e muito especial em Paulo Portas...
Para quem estranhe a extensão (inusitada) do título deste poste, esclareço quanto me interessaria que o número de exemplares a vender e a tipologia dos clientes que o comprarão por atacado fosse objecto do mesmo escrutínio que teve o livro de José Sócrates. É só cá uma ideia... (adenda) que começo por ver respondida a partir de 2 de Junho, por exemplo aqui: https://twitter.com/tbribeiro/status/605414927000576002
Adenda (15 de Maio): Acabei por conseguir o livro para o ler... e não o acabar. Desisti na página 169 quando a descrição das negociações do PSD com a tróica destaca os papéis de Catroga e Gaspar (Para tal missão, Catroga contou com o contributo de Vítor Gaspar...) enquanto se esquece de Abel Mateus, apesar de ser este que aparece nas fotografias oficiais de então ao lado de Catroga e Passos Coelho (abaixo). Para trás, asneiras e/ou omissões de igual quilate sucedem-se de tal forma que foi a saturação a causa da minha desistência. Exemplo: de 1985 a 1995, Cavaco Silva esteve no poder por doze anos? Asneira que aparece repetida na p.105 e na p.125! Numa das várias entrevistas que deu em promoção ao livro, li a autora Sofia Aureliano confessando que gosta muito de biografias. Então porque é que escreveu esta?...
Adenda (17 de Maio): Houve quem pegasse na biografia, adulterasse o título para Somos o que os alemães deixarem e a qualificasse de notícia do Correio da Manhã com muitas páginas. Discordo. A esmagadora maioria das notícias daquele jornal costumam estar mais bem redigidas.
Adenda (17 de Maio): Houve quem pegasse na biografia, adulterasse o título para Somos o que os alemães deixarem e a qualificasse de notícia do Correio da Manhã com muitas páginas. Discordo. A esmagadora maioria das notícias daquele jornal costumam estar mais bem redigidas.
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