26 outubro 2017

VOCÊ AINDA SE LEMBRA DE QUANDO O CRESCIMENTO DO TURISMO PARECIA DEVER-SE A PAULO PORTAS?...

Há uns três anos as coisas apresentavam-se como se vê acima. O crescimento do turismo parecia ter o alto patrocínio do vice-primeiro-ministro e este parecia até travar uma batalha contra «os que andam aí a dizer que há turistas a mais». Nunca dei por esses inimigos, mas estes dois últimos anos da geringonça no poder, depois da sua saída, comprovaram que o turismo bem podia ter prescindido dos meritórios serviços daquele seu paladino, Paulo Portas, porque os números do sector continuaram a evoluir muito favoravelmente sem a sua presença. A sua pessoa era, afinal, irrelevante para o sector. Só que, sem ela, desapareceram as farândolas a pretexto dos sucessivos records registados no sector que eram protagonizadas pelo vice-primeiro-ministro e os sucessos que têm sido registados no sector são agora confiados à secundária figura da secretária de Estado do Turismo. É isto que parece normal. O que era anormal era o leque alargado de órgãos de informação - (1) (2), (3), (4), (5) - que fez uma ressonância acrítica à venda do «elixir» do doutor Portas.

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