Uma das fotografias com que mais engracei na campanha destas últimas autárquicas foi este esgar esforçado, mas pouco conseguido, de José Eduardo Martins ao lado de uma Teresa Leal Coelho que já ali se adivinhava fadada para o opróbrio. Nem sequer se poderá falar de noblesse oblige porque o ambiente de uma campanha política acompanhando uma protagonista de recurso nem sequer será ambiente de noblesse... Apesar de tudo, ainda o vi, estoico até ao fim, na noite das eleições a participar no lavar dos cestos junto a uma Teresa Leal Coelho ainda mais solitária, se possível. E tudo isso foi para nada.
Numa jogada de bastidores, um seu companheiro videirinho de seu nome Luís Newton, especialista em relações luso-chinesas (assinalado na foto acima), apresenta-se alternativamente como candidato a dirigir a bancada do PSD na assembleia municipal de Lisboa. Havendo 12 deputados municipais, haverá poderosas razões bíblicas para que haja um que destoe... Não havendo melhores nacos de poder para repartir, neste PSD há agora disputas internas para ver quem dirige quem em assembleias municipais. Por esta vez, não reconheço José Eduardo Martins na sua atitude de auto-comiseração: há certas coisas que só mesmo à porrada...
* Uma variação sobre o título da peça de Shakespeare Muito Barulho Para Nada (Much Adoo About Nothing)
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