Segundo o despacho de acusação do ministério público, que apareceu finalmente concluído depois de rebentar todos os prazos a que se comprometera (abaixo), o menino não era apenas de ouro mas seria também de euros, de dólares, não surpreenderia que fosse até de bitcoins, conhecida a predilecção de José Sócrates pela novas tecnologias - eu ainda não me esqueci do seu boneco do contrainformação a repetir incessantemente «Eu adoro tecnologia aos saltos!». Mas o que se tornará interessante nos dias que correm será ouvir a autora d'O Menino, a jornalista Eduarda Maio, para contraponto entre o que consta daquela sua biografia tão elogiosa de 2008 e esta outra biografia mais recente de 2017, que foi coordenada por Rosário Teixeira. A não ser que a Eduarda Maio se ande a fazer propositadamente pequenina, como tantos outros amigos do antigo primeiro-ministro, do tamanho da letra em que acima aparece redigido o panegírico que acompanhava a sua obra magna.
Sem comentários:
Enviar um comentário