Hoje completam-se 150 anos sobre o assassinato do Presidente norte-americano Abraham Lincoln. São poucos o que, sabendo do episódio, se apercebem que, e ao contrário das inúmeras especulações que acompanham o de Kennedy cem anos depois, neste caso, mais do que um assassinato, se tratou de uma (verdadeira) conspiração: o assassino, John Wilkes Booth coordenara-se com cúmplices que se haviam comprometido a assassinar simultaneamente o Vice-Presidente Andrew Johnson e o Secretário de Estado William Seward com o propósito de decapitar a Administração. Em contraste, a fragilidade (mas também o empenho) da combinação pode ser deduzida pelo aspecto primitivo da arma (de um só tiro!) que foi usada para o assassinar (acima).
Por curiosidade e tendo o assassinato tido lugar numa época em que então se assinalava o início do uso da fotografia (embora, como se compreende, não haja fotografias do assassinato, há algumas do funeral), pode ver-se qual foi o impacto do acontecimento na sociedade norte-americana, nomeadamente mais de 90 anos depois (1956) a sua menção nos primórdios de outro grande meio de informação/entretenimento: a televisão. O convidado do concurso que abaixo aparece era, aos 96 anos, a última testemunha viva do assassinato. Porque a verdade histórica costuma ser feita de absurdos prosaicos, confessou que a sua primeira preocupação, antes de saber que o presidente fora atingido, teria sido com o assassino, quando este saltou do balcão para a plateia e caiu desamparado...
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