22 abril 2006

PEQUENA DIVERGÊNCIA

Síntese do artigo do Público de hoje de Vasco Pulido Valente: Infelizmente, há séculos que Portugal não dá aos portugueses nenhum autêntico motivo de orgulho.

Há duas pessoas que ficaram em Portugal em que costumamos especular sobre quais teriam sido as suas carreiras se tivessem ido lá para fora: uma é Hermann José, outra Vasco Pulido Valente.

Sobre Hermann José estou a falar a sério; sobre Vasco Pulido Valente, nem por isso. A Europa até é um continente que atravessa uma fase deprimente, passível portanto do comentário apuradamente ácido do Vasco a propósito de todas as coisas que nos têm estado a correr mal nesta nossa casa comum europeia.

Não conheço o universo de todos comentadores ácidos que existem por essa Europa fora, mas suspeito que lhes seja necessária alguma contenção porque nem todos os auditórios são tão benignos como o português que aguardam mansamente todo o fim da semana a flagelação tripla das crónicas do Vasco.

Portanto, revertento à frase síntese do início: discordo dela. Não é verdade. Há um motivo de orgulho autêntico em Portugal: temos um compatriota chamado Vasco Pulido Valente! Ele zurze em todos nós e nós gostamos!

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