É o título da versão cantada em castelhano do Star Spangled Banner, o hino nacional dos Estados Unidos, recentemente apresentado em Miami, na Florida, e que está a provocar uma enorme controvérsia em toda a América. Mais detalhes desta história, em inglês (não em castelhano...) vejam-se aqui.
Mesmo sem os ler, adivinham-se as reacções chocadas e a indignação de toda uma enorme franja conservadora da sociedade norte-americana – e, neste particular aspecto, transversal às tradicionais denominações republicana e democrata - que não concebem a aceitação de outro idioma que não o inglês em qualquer função oficial do governo.
Contudo, ainda recentemente (2004), Samuel P. Huntington, o famoso autor do hipercitado Choque de Civilizações (1996), escreveu este outro livro, virado agora para a análise detalhada da história e da evolução do interior da sociedade americana (who are we?).
E nele, entre outros fenómenos, antecipa a possibilidade que os Estados Unidos tendam a tornar-se uma sociedade bilingue (inglês e castelhano), à semelhança do que acontece com os seus vizinhos canadianos ou, na Europa, com a Bélgica e a Suíça. O que, bem vistas as coisas, até nem parece surpreendente.
Noutro período histórico, pormenores como este do hino esbarrariam na enorme muralha da autoconfiança yankee. Agora, assim, com o poder executivo conferido a alguém que descobriram ser um tonto, atolados numa guerra no exterior de que não sabem como se livrar, tudo parece surgir para lhes atrapalhar a vida!
É dos livros: "Um azar nunca vem só!" e, por analogia, um Bush também não...
ResponderEliminarEstou a imaginar a cara dos que sabem que "Não há duas sem três!!!".
Esqueci-me de mencionar no post uma das virtudes da democracia: se os americanos estão onde estão, foi porque uma maioria deles assim o desejou.
ResponderEliminarA História tem destas coisas! Parece-me que foi uma maioria que elegeu um tal Adolf para dar cabo da Alemanha...
ResponderEliminarMasoquistas!!!