As Frenéticas foram uma girls band brasileira, aparecida nos inícios dos anos oitenta, que nos teriam passado completamente desapercebidas aqui em Portugal, não fora a mania da MPB (música popular brasileira) que grassava por cá por essa altura.
Entre os nossos colegas de trabalho, há-os de diversos tipos que se tornam irritantes, mas suponho que nenhum ultrapassa em capacidade de irritação aquele género que designo por dinâmico: está sempre a fazer qualquer coisa, por muito irrelevante que seja e parece ter o condão de transmitir ao gesto mais banal a importância de quem está a evitar um desastre apocalíptico para toda a organização.
Se já estão a ver o género, preciso reconhecer que, quando ele calha nas mulheres, elas o exercem com um certo requinte acrescido de malvadez, uma exuberância vocal que faz estremecer os nervos mais sólidos. No fim, costuma perder-se o tempo a fingir tratar-se de assuntos que, ainda por cima, são periféricos e os nervos de todos estão bastante mais esfrangalhados.
E a analogia com o tal conjunto ainda é perfeita, porque entre as tais de Frenéticas não havia nenhuma que fosse bonita de encher o olho, nenhuma delas cantava de forma a que se desse por ela mas, bolas, durante um espectáculo, muito elas andavam e se meneavam para a frente e para trás, agitando braços, pretendo encher o palco!
PS – Dedicado ao Fernando Faria de Castro que, pelos vistos, anda à procura do stress…
Entre os nossos colegas de trabalho, há-os de diversos tipos que se tornam irritantes, mas suponho que nenhum ultrapassa em capacidade de irritação aquele género que designo por dinâmico: está sempre a fazer qualquer coisa, por muito irrelevante que seja e parece ter o condão de transmitir ao gesto mais banal a importância de quem está a evitar um desastre apocalíptico para toda a organização.
Se já estão a ver o género, preciso reconhecer que, quando ele calha nas mulheres, elas o exercem com um certo requinte acrescido de malvadez, uma exuberância vocal que faz estremecer os nervos mais sólidos. No fim, costuma perder-se o tempo a fingir tratar-se de assuntos que, ainda por cima, são periféricos e os nervos de todos estão bastante mais esfrangalhados.
E a analogia com o tal conjunto ainda é perfeita, porque entre as tais de Frenéticas não havia nenhuma que fosse bonita de encher o olho, nenhuma delas cantava de forma a que se desse por ela mas, bolas, durante um espectáculo, muito elas andavam e se meneavam para a frente e para trás, agitando braços, pretendo encher o palco!
PS – Dedicado ao Fernando Faria de Castro que, pelos vistos, anda à procura do stress…
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