Os jovens autarcas do PSD apresentaram ontem o Manual Autárquico que contém regras mas também pistas para sair vitorioso de uma campanha. Jovens do PSD explicam em 24 passos como organizar uma campanha e chegar à vitória. (Diário de Notícias, 30/04/06)
O Candidato é um excelente filme norte-americano de 1972, duma época em que a América ainda nos aparecia simpaticamente ingénua. Trata-se da história de um candidato a um lugar no senado (Robert Redford) sem quaisquer esperanças de vitória e que, por isso, se pode dar ao luxo de fazer uma campanha baseada nas suas convicções.
À medida que a campanha decorre, circunstâncias várias, entre as quais o efeito que a figura atractiva de Redford gera entre o eleitorado feminino, vêm a conferir à campanha uma dinâmica que torna a candidatura em algo muito mais sério do que ao princípio se suporia.
Mas, para que haja uma réstia de esperança na vitória, o candidato irá ter que fazer progressivamente cada vez mais compromissos. Como se afirma na legenda de apresentação do filme, de um cinismo insuportável: “Não há nada mais importante do que vencer. Nem mesmo aquilo em que se acredita.”
Mas a imagem mais forte do filme é a da última cena, entre Redford e Peter Boyle (o seu tortuoso director de campanha), antes do primeiro se dirigir ao palco para receber as aclamações dos apoiantes pela vitória inesperada: What do we do now? (E agora, o que é que vamos fazer?)
Será que o tal Manual Autárquico da JSD também terá, no seu 24º passo, uma resposta ao que se faz depois de se conseguir a vitória?
O Candidato é um excelente filme norte-americano de 1972, duma época em que a América ainda nos aparecia simpaticamente ingénua. Trata-se da história de um candidato a um lugar no senado (Robert Redford) sem quaisquer esperanças de vitória e que, por isso, se pode dar ao luxo de fazer uma campanha baseada nas suas convicções.
À medida que a campanha decorre, circunstâncias várias, entre as quais o efeito que a figura atractiva de Redford gera entre o eleitorado feminino, vêm a conferir à campanha uma dinâmica que torna a candidatura em algo muito mais sério do que ao princípio se suporia.
Mas, para que haja uma réstia de esperança na vitória, o candidato irá ter que fazer progressivamente cada vez mais compromissos. Como se afirma na legenda de apresentação do filme, de um cinismo insuportável: “Não há nada mais importante do que vencer. Nem mesmo aquilo em que se acredita.”
Mas a imagem mais forte do filme é a da última cena, entre Redford e Peter Boyle (o seu tortuoso director de campanha), antes do primeiro se dirigir ao palco para receber as aclamações dos apoiantes pela vitória inesperada: What do we do now? (E agora, o que é que vamos fazer?)
Será que o tal Manual Autárquico da JSD também terá, no seu 24º passo, uma resposta ao que se faz depois de se conseguir a vitória?
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