30 março 2008

A INVESTIGAÇÃO E A MEMÓRIA

Faço minhas as questões da Sofia, no Defender o Quadrado, a CAA, do Blasfémias, a respeito do resultado das investigações prometidas há já um mês sobre a eventual personalidade múltipla de Miguel Abrantes, o pseudónimo do autor do blogue Câmara Corporativa. Até posso tornar extensível as mesmas questões a outros assertivos defensores passados dessa mesma tese dos assessores encapotados por detrás de um mesmo pseudónimo, entre os quais FAL, do Corta-Fitas, que me pareceu ter sido o mais entusiasmado de todos.
Lembrem-se esses defensores que, por vezes (como se comprova neste episódio), até se pode sair por cima apenas por reconhecer que se fez uma asneira flagrante. E depois, episódios destes esvaziam de moralidade quem pretenda vir a acusar genericamente os políticos portugueses de falta de palavra… É que assim vê-se que não é uma questão dos políticos que nós temos, mas antes dos valores da nossa cultura, que tendem a desresponsabilizar, por esquecimento, as declarações do passado, tanto dos políticos como de todos os outros…
Para que o tempo passe sem se dar por nada, não há nada melhor como as técnicas de assobiar para o ar, ou ir passando entre os pingos da chuva, como suspeito esteja a acontecer com CAA, deixando-nos tranquilos à espera que deixe de ter as suas celebradas dúvidas - Não há pressa! Há que reconhecer que é processo que tem provas dadas: alguém se lembra ainda desta pouco graciosa dançarina, mas dos tempos (10 anos atrás) em que ela julgava que era a única leitora da The New Yorker em Portugal?...

3 comentários:

  1. Manobrei, ultrapassei o post anterior pela esquerda e vou continuar por aqui.

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  2. Referente à política de Bush para o Médio Oriente, o poste anterior dificilmente se deixava ultrapassar pela direita.

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